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Novo presidente da Uefa cogita final da Liga dos Campeões fora da Europa

Aris Messinis/AFP
Imagem: Aris Messinis/AFP

Do UOL, em São Paulo

20/10/2016 15h07

O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, afirmou em entrevista nesta quinta (20) que a final da Liga dos Campeões poderia acontecer fora da Europa em um futuro próximo.

“Eu acho que pode ser uma ideia para o futuro, mas temos que conversar sobre isso. Para ir de Portugal para o Azerbaijão, por exemplo, é quase o mesmo tempo de ir para Nova York. Para os torcedores não tem problema, mas veremos. É uma competição europeia, então vamos pensar sobre isso”, disse o presidente da Uefa Aleksander Ceferin em entrevista à agência de notícias Associated Press.

O novo presidente da Uefa ainda ressaltou que o procedimento de escolha da sede da final da Liga dos Campeões precisa ser muito claro. “O processo de escolha tem que ser muito claro, porque conseguir uma final da Liga dos Campeões por favores políticos não é bom. Com um processo de escolha claro, podemos proteger a nossa própria administração e eu mesmo, porque quem quiser nos derrubar, pedir favores, eu vou ter uma resposta rápida: ‘desculpe, há regras claras e não podemos fazer isso’”, ressaltou o presidente.

O presidente ainda ressaltou que está aberto a mudanças com relação à Liga dos Campeões desde que o produto “Liga dos Campeões” não seja prejudicado. “Do sentido financeiro não é ideal. Nós devemos pensar também sobre outros mercados, mas sabendo exatamente como e eu não tenho certeza ainda. A China é financeiramente interessante e os Estados Unidos não são apenas financeiramente interessante, como também o futebol está crescendo bastante lá”, comentou. 

Além do local da final ser fora da Europa, o presidente ainda opinou sobre mudanças de datas. Além da decisão, a semifinal da Liga dos Campeões também poderia ser jogada no sábado. “Há algumas ideias quanto a isso. No sábado, por exemplo, quem está na China poderia assistir, porque é sábado”. 

Ceferin preferiu não opinar sobre uma mudança de tamanho da Copa do Mundo, que poderia passar a ter 48 seleções e não apenas 32. “Eu sei que todo mundo tem medo de jogar com europeus no mata-mata. Eu posso entender as pessoas, mas se está com medo de jogar com alguém na Copa do Mundo, provavelmente esse time merece estar na Copa do Mundo”.

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