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Flu sofre para encontrar ataque ideal. Mas tem um jogador que é intocável

Mailson Santana/Fluminense
Imagem: Mailson Santana/Fluminense

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/09/2016 06h00

O Fluminense não conseguiu até agora suprir de maneira honrosa a saída de Fred. Henrique Dourado foi contratado para isso, mas acabou barrado. Richarlison não teve êxito na missão. O mesmo ocorreu com Magno Alves, que não conta com a simpatia do técnico Levir Culpi. Até Marcos Junior, que joga pelas beiradas foi improvisado mais centralizado. Enquanto a vaga do centroavante segue aberta, a titularidade do outro espaço no ataque tem dono: Wellington.

O jovem jogador voltou da Europa e caiu nas graças da torcida e comissão técnica. Já nos primeiros treinamentos, o técnico Levir Culpi pôde perceber que tinha um jogador acima da média do elenco. Dribles rápidos e passes precisos, além de um bom poder de finalização.

Ao contrário dos demais reforços, Wellington não demorou a ganhar confiança da comissão técnica e foi logo relacionado para os jogos. Foi contratado no dia 18 de julho e, 10 dias depois, já estava em campo contra o Ypiranga-RS na Copa do Brasil. E que reestreia. Arisco, deu muito trabalho à zaga adversária e finalizou duas vezes em poucos minutos.

A partir desse dia, Wellington passou a ser peça-chave e foi ganhando importância até virar titular, contra o Internacional, no dia 7 de agosto. Desde então jamais perdeu a vaga e acumula 11 jogos no time principal. Ao lado de Gustavo Scarpa é a principal arma do Tricolor.

Normalmente atua aberto pela esquerda, mas frequentemente é trocado de lado pelo técnico Levir Culpi, principalmente, durante os jogos. Após muitos anos na Europa, o jogador mostra consciência tática e tem papel importante também no sistema defensivo, onde ajuda na marcação do lateral adversário.

Até agora, Wellington marcou um gol e deu uma assistência. Além de iniciar várias jogadas que terminam em gols de companheiros. Sem contar é claro os dribles de efeito, que empolgam os torcedores. Teve caneta, lençol...

“Eu tenho facilidade de driblar, Deus me deu esse dom, essa habilidade. Sei que tenho muito o que aprender, às vezes seguro a bola um pouco demais. Mas sempre tento buscar o gol, um companheiro para dar o passe. Nunca vou ser egoísta de querer fazer uma coisa só para mim. Mas se eu tenho esse dom, tenho que manter e continuar trabalhando”, finalizou o atacante.