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Livro revela que Mourinho ameaçou "quebrar a cara" de Wenger

Shaun Botterill/Getty Images
Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

23/09/2016 06h52

A relação tensa entre Jose Mourinho e Arsene Wenger é antiga e de conhecimento de todos, mas ela chegou ao ápice em janeiro de 2014. O jornal britânico "Daily Mail" publicou nesta sexta-feira que, em um novo livro sobre a vida do técnico português, o autor Rob Beasley conta que Mourinho ameaçou “quebrar a cara” de Wenger por causa da polêmica em relação à contratação de Juan Mata.

Em janeiro de 2014, Wenger criticou a transferência que levou o espanhol do Chelsea ao Manchester United, dizendo-se “surpreso com a venda de um grande jogador para um rival”. Na época treinando o time londrino, Mourinho se irritou com o técnico do Arsenal, que também insinuou na entrevista que o rival tinha "medo do fracasso".

“Quando o Wenger me criticou pela transferência do Mata...Eu encontrarei o Wenger um dia fora do campo e vou quebrar a sua cara”, confidenciou na ocasião ao autor do livro, em declaração que estará presente na publicação com o título de “Mourinho, Up Close and Personal” (Em tradução livre, "Mourinho, íntimo e pessoal"). O lançamento está previsto para o dia 29 de setembro.

Rob Beasley é um dos jornalistas mais próximos a Mourinho desde a sua primeira passagem pelo Chelsea, entre 2004 e 2007. Já nesta época a rivalidade entre os dois técnicos começou a explodir.

Wenger, no entanto, disse nesta sexta-feira que não irá comentar o assunto: "Eu falo de futebol e não encaro a vida de uma forma destrutiva, mas de uma forma construtiva. Não vou comentar porque eu estou focado no jogo de amanhã (sábado)", disse, antes de dizer que não deve ler o livro. "Olha, eu não li o livro e garanto que não penso em lê-lo, então não posso comentar sobre isso", concluiu.

No livro, além este episódio, Beasley conta que Mourinho sempre foi obcecado pelo futebol de Wayne Rooney e tentou a sua contratação quando estava no Real Madrid e no Chelsea. Ele sempre se referiu ao jogador, hoje sob seu comando no Manchester United, como o "garoto gordo".