Em segunda convocação, Tite já deixa claro seis passos do manual da seleção
Tite não faz mistério sobre seu trabalho. Mesmo com menos de três meses à frente da seleção e apenas dez dias de convivência direta com jogadores, o treinador deixa claro o que pretende para a equipe. Objetivo e transparente em suas entrevistas, ele explica o “manual” da nova era e o que espera de cada um no time.
Em entrevista coletiva na última sexta-feira (16), durante sua segunda convocação, Tite repetiu algumas prioridades que terá no trabalho na seleção.
Alegria e empolgação de estar na seleção
O treinador quer ver jogadores felizes por estar na seleção, seja no saguão do hotel, em uma ligação ou no jogo. “Liguei para Thiago e Marcelo, queria saber deles, ouvir o tom da voz deles. No jogo, a alegria de um é a alegria de todos”, comentou.
Posições dos clubes mantidas
Tite não quer inventar na seleção. Assim como nas primeiras entrevistas, deixou claro que a prioridade é utilizar os jogadores em posições que já atuam em seus respectivos clubes. “Tenho que aproveitar o treinamento dos seus técnicos e aproveitar na seleção. Ser o mais simples possível, acrescentando alguma ideia ou outra”.
Marcação como prioridade
Tite gosta de ter sempre seis jogadores na linha ofensiva, pensa nos valores individuais do ataque, mas não esconde sua prioridade pela marcação. Em sua seleção, até Neymar marca e inicia jogadas e roubadas de bola. “Quando seu maior expoente técnico da equipe desarma e é ele que depois faz o gol, representa muito bem o que é o senso da equipe. Falo do Neymar”.
Maturidade para manter o foco
O momento é bom, a equipe vem de duas vitórias e começa a deixar para trás um retrospecto que vinha sendo questionado. Ainda assim, Tite quer atenção e maturidade para lidar com os momentos de adversidade, seja em jogos mais duros, como Equador e Colômbia, ou naqueles considerados mais tranquilos, como Bolívia e Venezuela. “Não é porque venceu dois jogos que está tudo certo. Precisamos classificar para o Mundial e está tudo muito embolado. Essa consolidação pode ser vista mais para frente. Há dois jogos estávamos desacreditados. Temos que ter muita maturidade, muita consciência. No cunho emocional, equipe precisa saber sair atrás e reagir de forma consciente e equilibrada”, repetiu.
Triangulações, entrosamento...
Com tempo de trabalho e vitórias, Tite espera ver sua equipe ganhar entrosamento. As mudanças no time-base não devem ser tantas – é possível que apenas o suspenso Paulinho deixe a formação que venceu Equador e Colômbia. Com isso o time já entende algo essencial para o comandante: as triangulações. “Essas combinações de triangulações são características dos 5 líderes do Brasileirão. Nós também. Padrão de entrosamento para evoluir. Compactuar sem bola, com largura e profundidade”, explicou.
Espírito de grupo
Tite tem estrelas no grupo e sabe do “tamanho” de Neymar na constelação brasileira. Ainda assim, não quer ninguém pensando sozinho. “Quando você vai para o jogo e faz o segundo gol com o seu maior ídolo, que desarma a bola, isso representa muito o que é o senso de equipe. Estou falando de Neymar. Esse espírito talvez tenha passado”, disse.
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