Topo

Carrasco do Brasil em 98 era viciado em sexo e revela festas com drogas

Petit fez o terceiro gol francês na final contra o Brasil em 1998 - Shaun Botterill/Getty Images
Petit fez o terceiro gol francês na final contra o Brasil em 1998 Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

26/06/2016 06h00

Libertinagem significa se entregar sem moderação a prazeres sexuais. Foi assim que Emmanuel Petit, francês que fechou o placar contra o Brasil na decisão da Copa de 1998, definiu sua vida fora dos gramados nos tempos de jogador. Festas com drogas, casas de swing e encontros quentes viraram rotina para esse ex-volante, principalmente depois do título mundial da França.

Ex-jogador de Arsenal, Barcelona, Monaco e Chelsea, Petit foi o autor do terceiro gol francês nos 3 a 0 sobre a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, no Stade de France. Na época, ele atuava pelo Arsenal, mas as festas não ficavam restritas a Londres. Sequer ficavam restritas à terra firme.

Iates de xeques árabes eram palco de noites (e dias) intermináveis, segundo ele. “Eles só levavam top models para o barco e havia cocaína por todos os lados. Eu não provei nada. E os proprietários passavam horas humilhando jovens mulheres da pior maneira possível”, alertou o francês, hoje com 45 anos.

O que realmente agradava Petit eram as casas de swing ou encontros particulares entre casais. “Nos meus dias de folga, descobri um mundo paralelo na noite de Paris, com casas de swing e encontros privados. Tudo acontecia em luxuosos e incríveis apartamentos de proprietários milionários que eu nem conhecia, mas todos me reconheciam”, descreve.

Uma de suas noites quentes quase virou um prato cheio para os tabloides ingleses, mas a sorte esteve do seu lado.

“Uma vez fiz sexo com uma garota na sala de jogos de um hotel sem saber que havia câmeras de segurança. Na manhã seguinte, o gerente e os funcionários vieram falar comigo. Por sorte, eles eram torcedores do Arsenal e me garantiram que não fariam nada com as imagens”, relatou.

Em suas noites intensas, Petit também mostrou seu lado beneficente. Ele ganhou cerca de US$ 50 mil em um cassino e decidiu doar todo o dinheiro para uma instituição de caridade. Campeão da Eurocopa em 2000, o ex-volante se casou no mesmo ano com a atriz Agathe de la Fontaine e se separou em 2002. Em 2005, aposentou-se do futebol. Atualmente, trabalha como comentarista de futebol e, aparentemente, leva uma vida um pouco mais tranquila.