Roger explica por que disse não ao Corinthians e ficou no Grêmio
Roger Machado disse não ao Corinthians em retribuição ao Grêmio. Nesta sexta-feira (17), o treinador confirmou que foi procurado por representantes do time paulista e explicou as razoes para declinar da oferta. Nas palavras dele, a sequência do trabalho em Porto Alegre foi a grande razão.
"Todos nós treinadores reclamamos e questionamos muito continuidade em trabalho depois de insucesso em alguns jogos. Depois de duas eliminações duras, no regional e na Libertadores, a direção entendeu que o melhor a ser feito era dar continuidade ao trabalho. Em função disso, reforçando esse discurso, tomei minha decisão. Valorizando a atitude da minha direção", disse Roger.
Indicado por Tite, de quem foi jogador no Grêmio, Roger teve oferta de dois anos de contrato e um salário mensal de R$ 500 mil, o que é cerca do dobro do atualmente pago no Grêmio. Além disso, a direção corintiana pagaria a multa rescisória do treinador em R$ 1,5 milhão.
"O que aconteceu de fato foi uma consulta informal, direcionada ao meu agente, e que não foi levada adiante. A reunião pareceu extraordinária, mas são corriqueiras. Muito em função da atividade paralela do Guerra. Como os rumores estavam grandes, aproveitei para esclarecer. Não houve contato direto e nem proposta oficial do Corinthians. Ponto", afirmou o treinador do Grêmio. "Os clubes costumam fazer uma consulta ao profissional antes de procurar o clube. Às vezes se torna público", completou.
Sem Roger Machado, o Corinthians continua atrás de um novo treinador. Sylvinho, auxiliar na Inter de Milão, afirmou que o curso da UEFA é sua prioridade. Mas não descartou assumir o cargo.
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