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Lucas Lima diz que até família o pressiona na seleção e ignora ida à Europa

Lucas Lima dá entrevistas após ser eleito o camisa 10 da seleção brasileira - Lucas Figueiredo / MoWA Press
Lucas Lima dá entrevistas após ser eleito o camisa 10 da seleção brasileira Imagem: Lucas Figueiredo / MoWA Press

Danilo Lavieri e Guilherme Palenzuela

Do UOL, em Los Angeles (EUA)

25/05/2016 21h30

Lucas Lima foi mais um membro da seleção brasileira a falar sobre a pressão de representar o país, especialmente por causa da instabilidade do desempenho da equipe nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Em meio à preparação para a Copa América Centenário, nos Estados Unidos, o meia diz que até a sua família tem feito pressão por vitórias com a camisa amarela.

Nos outros dois dias de entrevista coletiva da seleção brasileira, Alisson e Dunga também falaram bastante sobre o momento conturbado que o time vive.

“Quando se está na seleção, a pressão vem da torcida, da imprensa e até da família também. Mas precisa deixar isso de lado e mostrar meu potencial. Estou preparado para fazer um grande campeonato, é um sonho estar aqui, vestindo a camisa da seleção brasileira. Temos de deixar a seleção de lado”, destacou.

Eleito camisa 10 da seleção de Dunga, ele ainda não tem certeza se será titular. Hoje, a tendência é que Renato Augusto ocupe a posição de titular no meio-campo. “É uma honra vestir essa camisa 10, todo mundo queria ser, especialmente atuando no meio-campo da seleção brasileira. Espero que eu possa corresponder”.

Enquanto briga para estar entre os 11 titulares no amistoso contra o Panamá, no dia 29 de maio, e na estreia da Copa América, contra o Equador, no dia 4 de junho, o jogador vê sem nome constantemente citado em possíveis transferências para a Europa.

O jogador, no entanto, desconversou sobre a possibilidade de já ter feito sua despedida com a camisa do Santos.  “Quero evoluir o máximo, chegar bem nos jogos e, quando eu for para lá (Europa), eu já cheguei sem precisar de muito tempo de adaptação. Estou evoluindo, quero tirar informações de como funciona por lá e aí decidir se vou para a Europa ou não”.