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Volta para casa, luta e experiência. Edilson se reapresenta no Grêmio

Lateral direito assinou contrato de três anos após deixar o Corinthians - Lucas Uebel/Divulgação Grêmio
Lateral direito assinou contrato de três anos após deixar o Corinthians Imagem: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

Do UOL, em Porto Alegre

19/05/2016 12h04

Edilson está de volta ao Grêmio e quer papel de destaque. Apresentado oficialmente nesta quinta-feira (19), o lateral direito adotou discurso de experiência e liderança. Além disso, o jogador que veio do Corinthians revelou conversa com Tite e definiu o acerto com o time gaúcho como uma ‘volta para casa’.

“Agora eu venho em um momento totalmente diferente da minha carreira. Em 2010 eu era mais menino, mas agora estou muito mais maduro. Experiente. Vindo de uma conquista muito grande, que foi o Brasileirão do ano passado”, disse Edilson.

Primeiro reforço do Grêmio após as eliminações na Libertadores e Gauchão, o lateral direito assinou contrato de três anos. E preenche uma das lacunas do elenco na temporada, com setor defensivo carente.

“Desde que começaram as negociações nem passou pela minha cabeça adaptação ou algo assim. Sei como é jogar aqui, sei o estilo que é preciso ter quando joga. É um estilo de luta, entrega. De guerra. Estou pronto para isso”, comentou.

Em mais de uma reposta, Edilson citou a recente passagem pelo Corinthians. Falou de Tite, dos jogos como titular e até de seu status dentro do elenco. Tudo isso será usado na segunda passagem pelo Grêmio,  segundo ele.

“Agora é um momento diferente, eu era um dos líderes do Corinthians. No vestiário, ajudando. Aqui eu quero ajudar com minha experiência. É muito difícil falar ‘vou ganhar’, mas venho com espírito de luta para isso acontecer. Estou ciente da responsabilidade, ela é gigante, mas vim sabendo disso”, afirmou.

Confira outras respostas de Edilson

NEGOCIAÇÃO

Desde que começaram as negociações nem passou pela minha cabeça adaptação ou algo assim. Sei como é jogar aqui, sei o estilo que é preciso ter quando joga. É um estilo de luta, entrega. De guerra. Estou pronto para isso, vinha treinando e acredito que não precise de adaptação. Não sei se domingo vou ter a oportunidade, mas estou pronto.

CONTATOS COM O GRÊMIO

Primeiro contato foi com o Guerra, ele ouviu de mim a grande vontade de voltar. Claro que no momento eu disse que não poderia passar por cima do contrato com o Corinthians. Falei que tinha de conversar com Tite e Edu (Gaspar). Eu cheguei machucado no Corinthians, em 2014, eles me abriram as portas e eu não poderia simplesmente dizer  ‘eu vou’. O Grêmio não foi o clube que eu cresci amando, mas aprendi a gostar. A amar. Criei um vínculo muito grande e quando surgiu a proposta, não tive dúvida que iria fazer de tudo para vir.

CARÊNCIA NA LATERAL DIREITA

Já vem de anos essa carência de lateral direito. No Corinthians havia dois, como o Tite fala, de alto nível. O Fagner começou o ano, se lesionou e eu terminei o ano jogando. Fui campeão jogando. Minha fotinho está lá (risos).

ESCOLHA DO NÚMERO 33

Na real, o 33 é o número que eu e meu tio, um gremista fanático, escolhemos. Lembra a idade de Cristo. Mas é o meu número da sorte.

CONVERSA COM ROGER MACHADO

Falei com o Roger por telefone, quando eu estava lá em São Paulo. E aqui falamos também, mas foi rápido, eu estava cansado depois de um trabalho físico (risos). Nem tinha fôlego.

JEJUM DE TÍTULOS VISTO DE FORA

O Grêmio tem o respeito muito grande de todos. Nos últimos anos formou grandes equipes. No ano passado levamos um chocolate aqui na Arena e empatamos lá em São Paulo. Às vezes é um ciclo, a maioria dos clubes brasileiros passou por isso. Corinthians ficou sem títulos durante anos. Os jogadores que aqui estão sabem dessa responsabilidade, sabem que a torcida está carente de títulos. Por ter vencido no ano passado, espero usar essa experiência para ajudar de alguma forma. Dentro do vestiário, de mais de uma forma, para isso acontecer.