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Um ano após "chapéu", Cruzeiro realiza sonho antigo ao fechar com Robinho

Cruzeiro  já havia tentado contratar o jogador quando M. Oliveira ainda estava no clube - Julia Chequer/Folhapress
Cruzeiro já havia tentado contratar o jogador quando M. Oliveira ainda estava no clube Imagem: Julia Chequer/Folhapress

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

28/04/2016 06h00

Sabe aquele amor antigo que é quase impossível esquecê-lo? É exatamente o que aconteceu entre Cruzeiro e Robinho. Contratado na noite dessa terça-feira (26) por empréstimo de duas temporadas, o meia-atacante está na mira dos mineiros há mais de um ano.

O sonho em contar com o atleta de 28 anos se iniciou na pré-temporada de 2015. À época, Marcelo Oliveira – que ainda estava na Toca da Raposa II – solicitou a contratação do jogador à diretoria. No entanto, não obteve êxito.

O treinador sempre admirou o futebol apresentado pelo apoiador revelado nas categorias de base do Internacional. Até então, eles haviam trabalhado juntos no Couto Pereira. A dupla foi vice-campeã da Copa do Brasil em 2012 pelo Coritiba.

Ciente do interesse mineiro em Robinho, o diretor de futebol Alexandre Mattos, que acabara de trocar a Toca da Raposa pela Academia de Futebol, atravessou a negociação e levou o atleta para São Paulo. O clube alviverde desembolsou R$ 2,5 milhões para tirá-lo de Curitiba. Hoje, os paulistanos detêm 50% dos direitos econômicos do jogador.

O episódio que envolveu a contratação do meia-atacante foi apenas mais uma da série de jogadores que o cartola impediu de desembarcar em Belo Horizonte. Ele ainda deu o chapéu no ex-clube ao contratar os volantes Arouca e Gabriel e o apoiador Cleiton Xavier.

Embora seja um sonho antigo do clube, o maior admirador de seu futebol não está mais na Toca da Raposa II. Desempregado, Marcelo Oliveira até aparece entre as opções da diretoria, mas o treinador sofre resistência do presidente Gilvan de Pinho Tavares, com quem trabalhou entre janeiro de 2013 e junho de 2015.

A chegada de Robinho à capital mineira ocorre junto com a chegada do lateral direito Lucas. Para contar com a dupla, o Cruzeiro cedeu os laterais Fabiano e Fabrício ao Palmeiras. O primeiro era titular do técnico Deivid. Entretanto, após a demissão do treinador, ele poderia perder espaço e acabou negociado. O segundo, por sua vez, jamais esteve entre os prediletos da comissão técnica.