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Juiz relaxa prisão e permite "recreio" de Marin em Nova York

Documento no qual Charles Stillman, advogado de José Maria Marin, pede dia de passeio para o cartola brasileiro - Reprodução
Documento no qual Charles Stillman, advogado de José Maria Marin, pede dia de passeio para o cartola brasileiro Imagem: Reprodução

Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/04/2016 16h24

O juiz Raymond Dearie, da corte dos EUA que cuida do caso Fifa, permitiu que o ex-presidente da CBF José Maria Marin dê passeios por Nova York nas quintas-feira à tarde. Atendeu, desta forma, um pedido de seu advogado para que ele pudesse ter atividades recreacionais. O ex-dirigente da confederação está preso em prisão domiciliar em seu apartamento na cidade, acusado de receber propina em contratos da CBF.

Até agora, as condições da fiança permitiam apenas que ele deixasse seu apartamento na Trump Tower, edifício de luxo perto do Central Park, para idas à igreja e para fazer compras, uma vez por semana. Sempre é acompanhado por seguranças de uma empresa privada e tem monitoramento eletrônico.
 
Em 20 de abril, o advogado de Marin, Charles Stillman, fez um pedido para que ele pudesse ter mais uma oportunidade para sair. “Esse pedido é para permitir que ele possa deixar o apartamento nas quinta-feiras em todas as semanas das 13 horas até as 17 horas com o propósito limitado atividade recreacional, como caminhadas. Ele ficará a duas milhas (3,2 km) do apartamento e estará sempre acompanhado dos seguranças.”
 
Para reforçar o seu pedido, ele afirmou que Marin cumpriu com todos os seus pagamentos de fiança. Na terça-feira, o juiz concedeu o pedido do advogado de Marin para que ele possa passear nas quinta-feiras.
 
Detido na Suíça, Marin é o único dirigentes ligada do confederação que está preso pelas acusações do caso Fifa, que envolvem o recebimentos de propinas por contratos da Copa do Brasil, Copa América e Libertadores. Outros dois acusados são Ricardo Teixeira, ex-presidente da entidade, e Marco Polo Del Nero, atual dirigente. Ambos nunca apareceram nos EUA e por isso não respondem ao processo.