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Gringo mais caro da janela faz intensivo para voltar ao Grêmio após fratura

Bolaños marcou um gol em dois jogos com a camisa do Grêmio até agora - (AP Photo/Nabor Goulart
Bolaños marcou um gol em dois jogos com a camisa do Grêmio até agora Imagem: (AP Photo/Nabor Goulart

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

16/04/2016 06h00

O dia 6 de março de 2016 ficará marcado para MIller Bolaños. Foi quando o atacante do Grêmio, em sua segunda partida oficial pelo time, levou uma cotovelada de William, do Internacional, tentou seguir no jogo, mas acabou saindo. Fraturou a mandíbula em dois lugares e até então não conseguiu voltar a atuar. Após retomar os treinos, o equatoriano fará um intensivo para recuperar a forma e participar das finais do Gauchão. 

É evidente em Bolaños a perda da massa muscular. O jogador está visivelmente mais magro. Não é para menos, já que a dieta após a cirurgia para colocação de placa e parafusos na reconstrução da mandíbula era apenas líquida e pastosa. 
 
Na última semana ele voltou aos trabalhos de campo, ao menos. Iniciando uma espécie de pré-temporada, sua participação se limitou a chutes e toques na bola ainda sem contato com rivais. Alternando, claro, com atividades físicas intensas para reconquistar o melhor preparo. 
 
Estão programados treinamentos mais fortes para os próximos dias. Bolaños irá voltar a disputar bolas no alto, ter contato com rivais e verá crescer a intensidade das atividades até ser liberado totalmente. 
 
A previsão de voltar a atuar ainda não está totalmente definida. O prazo otimista aponta para a próxima quinta-feira, no jogo de ida da fase semifinal do Gauchão diante do Juventude. Mas não há qualquer garantia. 
 
A comissão técnica do Grêmio ainda nota no jogador um pouco de receio no local que esteve fraturado. A recuperação deste tipo de problema é muito dolorosa e depois de sentir tanto, é natural que o atleta tente se preservar de momentos mais fortes. 
 
Bolaños foi o estrangeiro mais caro da última janela de transferências no Brasil. Custou R$ 19,4 milhões aos cofres do Grêmio, que contou com auxílio de um investidor para comprar 70% dos direitos dele e assinar vínculo de três anos.