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Sem Robinho, Santos busca reforço de impacto, mas teme concorrência chinesa

R$ 600 mil que seriam investidos em Robinho podem ir para reforço sul-americano - Rafael Ribeiro / CBF
R$ 600 mil que seriam investidos em Robinho podem ir para reforço sul-americano Imagem: Rafael Ribeiro / CBF

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

16/02/2016 06h00

O Santos já sabe o que fazer com o dinheiro que investiria no atacante Robinho, que acertou sua transferência para o Atlético-MG na última quinta-feira. O UOL Esporte apurou que o clube paulista utiliza o mesmo projeto para contratar um atleta sul-americano que atua na Europa.

O nome é mantido em sigilo na Vila Belmiro, pois o atleta está na mira de um clube da China. A diretoria santista, inclusive, aguarda o fechamento da janela de transferências do futebol chinês no fim deste mês para avançar nas negociações.

A estratégia é a mesma que traria Robinho de volta pela terceira vez. O Santos aceita pagar pouco mais de R$ 200 mil mensais e contará com a ajuda do mesmo parceiro – um grupo português de investidores – para pagar o restante do salário.

A cúpula alvinegra considera a proposta excelente e, inclusive, acredita que só perdeu Robinho com esta oferta, pois o 'não' da Kappa foi determinante. A nova fornecedora do Santos não aceitou a pedida do atacante, de quase R$ 300 mil por mês, que seriam somados aos R$ 200 mil mensais do clube alvinegro e mais R$ 400 mil do parceiro.

Era o que restava para Robinho e Santos se 'entenderem' e o ídolo santista acertar o seu terceiro retorno à cidade do litoral paulista. A ideia de Robinho é que a Kappa utilizasse sua imagem de garoto-propaganda e o percentual de venda das camisas para conseguir bancar o que ele pedia. Mas a Kappa bateu o pé e disse que não pagaria nada ao atacante.

Com a negativa da Kappa em pagar parte do salário de Robinho, o atacante receberia 'apenas' R$ 600 mil, valor não aceito pelo jogador.

No caso do novo alvo, a diretoria santista acredita que os R$ 600 mil e mais algumas bonificações por metas alcançadas podem fechar o acordo, caso os chineses não desembolsem um “caminhão de dinheiro” para levar o jogador.