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Diretor do Figueira, sobre ida de Clayton ao Atlético: "Não temos pressa"

Clayton comemora gol do Figueirense contra a Ponte Preta - MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Clayton comemora gol do Figueirense contra a Ponte Preta Imagem: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Belo Horizonte

13/02/2016 19h15

O Atlético-MG acertou as contratações de Robinho e Junior Urso na semana passada. Até segunda-feira (15), data da apresentação do novo uniforme, o presidente Daniel Nepomuceno espera dar mais um presente para a torcida. Clayton, atualmente no Figueirense, é o sonho de consumo da diretoria e pode assinar o novo contrato já neste domingo (14).

Cleber Giglio, superintendente de futebol do clube catarinense, confirma as negociações entre as partes e garante que não tem pressa para chegar a um desfecho das tratativas.

“O Atlético-MG fez (uma proposta), tem intenção de levar o Clayton e está conversando conosco. Mas detalhes do que está sendo conversado ficam entre os clubes. Como eu digo, não só o Atlético-MG, mas outros clubes do Brasil e de fora procuram o Clayton”, comentou o dirigente, que ainda acrescentou: “Não temos pressa alguma de fazer nada, a pressa não é nossa”.

Atlético e Figueirense estiveram em campo por Mineiro e Catarinense, respectivamente, neste sábado (13). As duas equipes, portanto, têm folga no domingo. E embora planeje passar o dia com os familiares, o superintendente de futebol do clube sulista não descarta seguir com as conversas.

“Não sei se a negociação será definida amanhã (domingo). Quero curtir o meu domingo com a família, curtir com meus filhos, que chegaram de São Paulo e precisam de carinho. Estou à disposição do clube”, comentou.

O Figueirense detém 10% dos direitos econômicos de Clayton. O pai do atleta conta com 15%, o empresário Eduardo Uram tem 20%. A Alliance (empresa do presidente Wilfredo Brillinger) é dona de 30%. Jorge Machado, representante do atacante, é detentor de 15% e o Banco BMG possui 10%.

Como os direitos do jogador estão fatiados, Cleber Giglio evita detalhar o quanto o clube pretende receber para liberá-lo. Por outro lado, garante que o jogador é bastante caro para os padrões brasileiros:

“Detalhes das conversas, do que foi conversado, eu realmente não falo e não abro, porque é uma coisa particular dos clubes. Eu, Figueirense, não teria dinheiro para comprar o Clayton. Se alguém tiver dinheiro para comprar o Clayton, o que o Figueirense entende que precisa receber e os nossos parceiros também, não teria problema nenhum”, concluiu.