Defesa de Edilson nega ligação em fraude em loterias esportivas
O ex-jogador Edilson, pentacampeão mundial da Copa do Mundo de 2002, está entre os investigados pela Polícia Federal em esquema fraudulento no recolhimento de prêmios de loterias esportivas. Ao UOL Esporte, o advogado do ex-jogador, Thiago Phileto, informa que o Capetinha não tem envolvimento.
Segundo Phileto, um conhecido do ex-atleta usou indevidamente o nome de Edilson para conseguir participar da ação ilícita.
“O Edilson não tem envolvimento nenhum com isso. Um indivíduo se passou por primo do Edilson, mas nem primo é. O Edilson é conhecido dessa pessoa, mas jamais se envolveu”, informou o advogado.
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Edilson na manhã desta quinta-feira, na Bahia. O ex-jogador não foi detido e também não foi chamado para prestar depoimento. Os policiais captaram informações do computador de Edilson para análise.
Como funcionava o esquema
O esquema ilícito consistia em captar e validar prêmios não sacados pelos ganhadores do prêmio. Os envolvidos utilizavam contas de pessoas com grande movimentação financeira para despistar.
Edílson é investigado por supostamente “emprestar” a conta bancária para que o dinheiro desviado pudesse circular. Gerentes da Caixa Econômica Federal com informações privilegiadas eram recrutados pelos correntistas integrantes do grupo.
Quando um prêmio da loteria não é retirado, os valores são destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Em 2014, ganhadores de loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões em prêmios da Mega-Sena, Loteca, Lotofácil, Lotogol, Quina, Lotomania, Dupla-sena e Timemania.
Ao todo, foram cumpridos 54 mandados judiciais, com cinco prisões preventivas, oito temporárias, 22 conduções coercitivas e 19 buscas nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e Distrito Federal. A operação para desarticular o esquema de desvios de prêmios de loterias foi batizada de Desventura. Todo material recolhido pela PF será periciado. As informações serão repassadas ao Ministério Público para abertura de processos.
Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas.
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