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Relembre os 100 anos do Palmeiras em dez gols inesquecíveis

Alex comemora gol do Palmeiras em 2002, após chapelar Rogério Ceni - Arquivo/Folha Imagem
Alex comemora gol do Palmeiras em 2002, após chapelar Rogério Ceni Imagem: Arquivo/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo

20/08/2014 11h00

Na última terça-feira (19), o UOL Esporte lembrou os 10 jogos mais importantes na trajetória centenária do Palmeiras. Nesta quarta, é a vez do torcedor relembrar 10 gols que são inesquecíveis e foram escolhidos pelo UOL como essenciais para a história alviverde.

Alguns gols precisaram ser deixado de lado, como é o caso de gols antológicos de Edmundo, Djalminha e até Ademir da Guia. Afinal, seria possível fazer listas e mais listas só com jogadas incríveis feitas pelas Academias que defenderam as cores palmeirenses. 

Outro gol que não entra na lista por pouco foi o golaço de Diego Souza, em 2009, no Brasileirão. A disparada de Vagner Love no Palestra Itália acabou em uma dividida com o goleiro do Atlético-MG. A bola sobrou no meio de campo e o camisa 7 chutou de primeira, atrás da metade do campo. Incrédulos, os mais de 20 mil torcedores viram a bola morrer dentro da meta atleticana. 

Confira a lista dos 10 gols eleitos pelo UOL Esporte como inesquecíveis no centenário:

Gol de Aquiles, em Palmeiras 1 x 1 São Paulo, no Paulista 1950

O São Paulo era a equipe a ser batida e saiu à frente no placar logo aos 4 minutos do 1º tempo. O recém falecido Oberdan Cattani fez partida mágica defendendo a meta alviverde e impediu que o placar ficasse ainda mais elástico. O gol do empate da partida que ficou marcada como o Jogo da Lama foi feito por Aquiles, no segundo tempo, após um verdadeiro pito de Jair nos vestiários. O empate valeu o título ao Palmeiras.

Gol de Romeiro, em Palmeiras 2 x 1 Santos, no Paulista de 1959

O Santos era quase imbatível na época, com a dispensável apresentação do esquadrão comandado por Pelé. O time da Baixada saiu à frente do placar, mas o Palmeiras reagiu. Romeiro fez um golaço no segundo tempo e concretizou o título que entraria para a história como uma das poucas vezes em que o Santos de Pelé seria derrotado num jogo decisivo. O Pacaembu via algo quase impossível para o resto da história.

Gol de Éder, em Palmeiras 3 x 0 Corinthians, no Paulista de 1986

O Palmeiras somava nove anos de jejum e tinha sido derrotado pelo arquirrival no jogo de ida da semifinal por 1 a 0, numa das arbitragens mais polêmicas da história do Paulistão. Na partida de volta, o time palestrino abriu 2 a 0 com Mirandinha e sacramentou a passagem para a decisão do torneio com um golaço olímpico de Éder.

Gol de Zinho, em Palmeiras 4 x 0 Corinthians, no Paulista de 1993

“Em 1993, nós ganhamos o Paulistão”. O jogo virou música e não foi à toa. A equipe quebrou um jejum de quase duas décadas ao vencer o arquirrival e se vingar da comemoração de porco feita por Viola. Zinho, de direita, iniciou a vitória por 4 a 0 que ainda terminaria com um gol igualmente inesquecível de Evair, de pênalti. Muitos vão considerar esse último, inclusive, o verdadeiro lance a ser lembrado.

Gol de César Sampaio, em Palmeiras 2 x 0 São Paulo, no Brasileirão de 1993

Um gol para ser lembrado para sempre foi feito por César Sampaio no Morumbi. O meio-campista, que hoje é dirigente, saiu driblando “meio time” do São Paulo e fez o maior gol de sua carreira e um dos tentos mais lembrados da história do Choque-Rei até hoje. A vitória garantiu o esquadrão alviverde na final. O título viria semanas depois.

Gol de Rivaldo, em Palmeiras 3 x 0 Vasco, no Brasileirão de 1994

Sem dúvida foi um golaço. Mas o lance merece ser escolhido por sintetizar o quão forte era a máquina montada pela Parmalat no Palmeiras. Edmundo tentou um golaço após dribles nos adversários e não conseguiu. A bola parou caprichosamente a centímetros de sair para o tiro de meta. Sem desistir, o camisa 7 recuperou e tocou para Rivaldo. O meio-campista ainda teve tempo de deixar um adversário no chão antes de concluir. Edilson, contra o Corinthians, também marcaria um gol épico naquela temporada.

Gol de Oseas, em Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro, na Copa do Brasil de 1998

O chute em um ângulo improvável fez, primeiro, muitos torcedores xingarem Oséas. Esses mesmos incrédulos no milagre do artilheiro das trancinhas não cansam de agradecer até hoje ao atacante pelo chute que terminou na rede de cima do Cruzeiro após rebote do goleiro. Aquele título iniciou a caminhada que só terminaria na conquista da Libertadores de 1999, santificando Marcos.

Gol de Galeano, em Palmeiras 3 x 2 Corinthians, na Libertadores de 2000

O Corinthians conseguia segurar o empate depois de vencer na ida. Marcos fazia milagres e mais milagres e os palmeirenses queriam ver, mais uma vez, sua equipe eliminar o arquirrival no mata-mata da Libertadores. E o pedido saiu melhor do que  encomenda. Galeano fez um inesquecível gol de cabeça no 2º pau e levou o jogo para os pênaltis. Seria indispensável lembrar o fim, mas só para o palmeirense comemorar um pouco mais o UOL Esporte conta. Marcelinho Carioca, correu, bateu e... Marcos!

Gol de Alex,  em Palmeiras 4 x 2 São Paulo, no Rio São Paulo de 2002

“E que golaço. E que golaço. E que golaço”. A narração de José Silvério na época ainda não consegue resumir o golaço de placa marcado pelo meio-campista palmeirense. Ele recebeu passe na intermediária, chapelou um zagueiro e completou o lance com outro chapéu em cima de Rogério Ceni. Aquela partida era mais uma das vitórias palmeirenses improváveis em cima de um São Paulo que tinha Kaká surgindo.

Gol de Cleiton Xavier, em Palmeiras 1 x 0 Colo Colo, na Libertadores de 2009

O Palmeiras precisava da vitória para avançar à fase de mata mata da Libertadores. O time atuava com um a menos, no Chile, na casa do Colo Colo. O relógio passava dos 40 minutos do 2º tempo, e Cleiton Xavier resolveu arriscar de muito, mas muito longe. Muito mesmo. A bola corria em direção ao gol ao mesmo tempo em que torcedores xingavam o camisa 10. Os palavrões de raiva foram substituídos pelos de alegria quando a bola atingiu o ângulo chileno.