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Ex-goleiro do Corinthians é condenado a 41 dias de prisão por atropelar e matar jovem no Chile

Goleiro chileno Johnny Herrera jogou pelo o Corinthians em 2006 - Fernando Santos/Folha Imagem
Goleiro chileno Johnny Herrera jogou pelo o Corinthians em 2006 Imagem: Fernando Santos/Folha Imagem

Das agências internacionais

Em Santiago (Chile)

27/06/2013 18h14

O goleiro chileno Johnny Herrera, ex-Corinthians e hoje no Univerdidad do Chile, foi condenado nesta quinta-feira a 41 dias de prisão por homicídio culposo (sem a intenção de matar) e poderá cumprir pena em liberdade condicional. Herrera foi acusado de ter atropelado e matado uma jovem estudante em dezembro de 2009, em Santiago, capital chilena.

Além da pena, a Justiça chilena determinou a suspensão da carta de motorista do jogador por um período de dois anos, dos quais já cumpriu 538 dias, e o pagamento  de custos judiciais.

Herrera havia sido julgado em 2009, quando teve de indenizar os familiares da vítima em US$ 50 mil (cerca de R$ 112 mil). O processo foi reaberto no ano passado, quando o goleiro foi detido por dirigir embriagado e com licença vencida.

O jogador, que também defende a seleção chilena e foi considerado o melhor goleiro do país em 2011 e 2012, soube sua pena por atropelar a jovem Macarena Cassasus nesta quinta-feira. A sentença foi dada no último dia 21.

Segundo o parecer, o jogador “conduzia acima da velocidade permitida e desatento às condições de trânsito” quando atropelou a jovem em uma avenida de Santiago. 

No julgamento, a Procuradoria acusou Herrera de dirigir embriagado e insistiu que o jogador fosse condenado a três ou cinco anos de prisão. Já os advogados de defesa do jogador alegaram que Herrera, para mostrar arrependimento, pagou os US$ 50 mil (cerca de R$ 112 mil) de indenização a família da vítima.

A Justiça chilena determinou prisão de 41 dias a Herrera, que poderá cumprir em liberdade condicional. Caso opte por cumprir a pena em liberdade, o jogador estará sujeito a um ano de vigilância da Guarda CIvil chilena e ficará proibido de exercer qualquer cargo público durante o período de dois anos.

Para o pai da vítima, a pena de Herrera foi "horrível e espantosa", ele disse que recebeu a notícia como uma "punhalada nas costas". "O Herrera tinha todo o poder do mundo para se defender, tinha muito dinheiro por ser um personagem que gera dinheira e a minha filha não. Pelo menos há uma sentença de que ele tem culpa e isso já me deixa tranquilo", disse após a leitura da sentença.