O suíço Joseph Sepp Blatter concorre mais uma vez ao cargo de mandatário da Fifa
O próximo congresso ordinário da Fifa, que acontecerá no próximo dia 1º de junho, em Zurique, na Suíça, tem a missão de tomar duas grandes decisões que podem mudar o atual formato do futebol mundial.
A primeira delas é a eleição do novo presidente da entidade máxima do futebol. O suíço Joseph Sepp Blatter, que está no comando há mais de 12 anos, tenta permanecer no cargo e disputa o pleito com Mohamed Bin Hamman, do Qatar, atual presidente da Confederação Asiática de Futebol.
Mas uma proposta apresentada pela federação dos Emirados Árabes Unidos à Fifa, pode dar o que falar no congresso. A entidade que representa o futebol do país árabe solicita mudanças nas regras de naturalização de jogadores. A principal alteração seria diminuir o período de cinco anos jogando no país, exigidos para que um jogador possa defender sua seleção, para três anos.
Em 2004, a Fifa decidiu dificultar o processo de naturalização de jogadores. Até então, bastava o atleta nunca ter vestido a camiseta da seleção de seu país natal e adquirir a cidadania do país que desejava representar para ter a documentação aprovada.
Mas uma denúncia de que três jogadores brasileiros estariam recebendo dinheiro para jogar pelo Qatar fez o órgão criar medidas de urgência, entre elas: ser filho de um cidadão do país; ser neto de um cidadão; ou jogar no país há pelo menos dois anos. Pouco tempo depois este período foi aumentado para cinco anos.
Tudo indica que se Joseph Blatter for reeleito em junho deste ano a proposta não será aprovada. O suíço já deixou claro seu descontentamento em ver jogadores de nacionalidades diversas defendendo seleções de paises que mal conhecem.
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