UOL Esporte Futebol
 
29/04/2011 - 18h04

Na véspera da decisão, funcionários do Fla reclamam de furto dentro do clube

Vinicius Castro
No Rio de Janeiro
  • José Pinheiro (primeiro plano à esquerda) negou que tenha ocorrido uma série de furtos na Gávea

    José Pinheiro (primeiro plano à esquerda) negou que tenha ocorrido uma série de furtos na Gávea

Um episódio desagradável movimenta o Flamengo nesta sexta-feira. Enquanto o time de futebol está concentrado na decisão da Taça Rio, contra o Vasco, domingo, no Engenhão. Na Gávea, sede social, a concentração é de seguranças rubro-negros buscando resolver a insatisfação de alguns funcionários que acusam outros de arrombamento dos armários e furto dentro do clube.

Segundo depoimentos de acusação, um funcionário não identificado procurava objetos que teriam sido desviados do clube. Sem autorização, arrombou armários usados por parte dos funcionários para tentar encontrar indícios do possível furto. A ação foi percebida esta manhã e fez com que cerca de 20 pessoas reclamassem do roubo de dinheiro, objetos pessoais, e fizessem queixa aos seguranças do Flamengo.

Os funcionários pretendem fazer o boletim de ocorrência na delegacia. A reportagem do UOL Esporte entrou em contato com José Pinheiro, chefe da segurança do Rubro-Negro. Ele negou que tenha ocorrido a série de furtos. Segundo o profissional, em razão das obras do Museu do Flamengo, os funcionários foram avisados com antecedência que os armários teriam de ser desocupados para a limpeza da área. Como muitos não cumpriram a ordem e alguns nem sequer trabalham mais no clube, parte dos armários foi arrombada.

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"Foi dado um prazo para a retirada dos pertences. Alguns funcionários cumpriram, outros não. Existem casos de pessoas que nem sequer trabalham mais no clube e as suas coisas estão aqui até hoje. Quem fala que houve furto tem a intenção de criar tumulto. Não teve nada disso e não sei o que passa na cabeça dessas pessoas. Abrimos alguns armários para retirar o que estava dentro e tirá-los do local da obra. Na maioria dos armários só havia roupas velhas. Todos os pertences continuam no mesmo lugar, mas fora dos armários, se as pessoas quiserem vir buscá-los", garantiu Pinheiro.

Mesmo com a posição do chefe da segurança, alguns funcionários contestam e garantem que foram furtados em parte dos seus vencimentos. Afirmação prontamente desmentida por Pinheiro.

"Isso é impossível. Não houve pagamento recente. Como isso poderia acontecer? Não dá para entender esse tumulto. Parece até jogo político para desestabilizar algo no clube", encerrou.

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