Delegado Edson Moreira confirma que carro de Macarrão será periciado
Um Volkswagen New Bettle, de propriedade de Luiz Henrique, conhecido como Macarrão, funcionário de Bruno e que, segundo o goleiro, teria recebido da criança de quatro meses das mãos de Elisa Silva Samudio, será requisitado pela Polícia Civil de Minas Gerais. O veículo, que está no Rio, será transferido para a capital mineira, onde será periciado.
“O carro é do Macarrão, a gente pretende sim que o carro seja trazido para Belo Horizonte para que a gente possa examiná-lo”, revelou o chefe do Departamento de Investigações, delegado Edson Moreira, em entrevista à Rede Globo. Ele é um dos responsáveis pela apuração do desaparecimento da estudante Eliza Samudio, ex-namorada de Bruno.
Extra-oficialmente foi informado que a Polícia encontrou vestígios de sangue no sítio e em uma Land Rover, modelo Range Rover, de propriedade do jogador do Flamengo, e que foi periciada. Os responsáveis pela investigação aguardam a divulgação do laudo nesses vestígios, que está sendo feito, em regime de urgência, pelo Instituto de Criminalística.
Essa Range Rover foi apreendida em 8 de junho, quando era conduzida por Cleiton Silva Gonçalves, amigo de Bruno, por falta de pagamento de impostos, em uma estrada entre Nova Contagem e Esmeraldas, município onde se localiza o sítio do goleiro.
Como a Polícia tem uma testemunha que diz ter conversado, por telefone, com Eliza, no dia 9, ela trabalha com a hipótese que um outro veículo tenha sido usado na ocultação do corpo, caso a hipótese de homicídio venha a ser confirmada.
Edson Moreira não confirma se há a suspeita que esse carro possa ser esse segundo veículo, mas, de todo jeito, a Polícia Civil mineira pretende submetê-lo à perícia. Quando isso acontecerá também não foi informado.
No início da tarde desta sexta-feira, três dos delegados que estão à frente do caso e que estiveram reunidos durante a maior parte da manhã deixaram o prédio do Departamento de Investigações, no tradicional bairro Lagoinha, em Belo Horizonte.
Edson Moreira, Wagner Pinto (chefe da Divisão de Crimes contra a Vida) e Ana Maria Santos (delegada de Homicídios de Contagem) não deram entrevistas. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Polícia Civil, a partir de agora a divulgação das informações referentes a esse caso estarão concentradas nesse órgão.
Eliza Samudio tentava comprovar, por intermédio de ação de reconhecimento de paternidade na Justiça do Rio de Janeiro, que Bruno é o pai do seu filho, de quatro meses. De acordo com testemunhas, a estudante teria sido convidada pelo jogador de futebol, a quem acusava de fazer ameaças de morte e de tentar provocar o seu aborto, para vir a Minas com ele. A Polícia tenta reconstituir os passos da moça entre os dias 4 e 9 de junho.
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