UOL Esporte Futebol
 
14/05/2010 - 12h37

Parceira do Palmeiras vê injustiça com Diego Souza e critica time

Gustavo Franceschini
Em São Paulo

Depois de fazer gesto obsceno para a torcida e ser afastado pela diretoria, a novela envolvendo Diego Souza e o Palmeiras ganhou mais um personagem nesta sexta-feira. Em evento da CBF em São Paulo, J. Hawilla, dono da Traffic, empresa que tem parceria com o clube, destacou que o meia está sendo vítima no caso. Apesar de se dizer longe das decisões sobre futebol do grupo de investimento, Hawilla opinou que o melhor para o Palmeiras é retomar o diálogo com Diego, que tem os seus direitos presos à Traffic.

O dono da Traffic alega não entender porque o meia foi afastado do clube e ressalta a atitude “exemplar” de Diego Souza. Hawilla também destaca que o jogador não deve desculpas à torcida por ter respondido provocações no Palestra Itália com xingamentos e um gesto obsceno, durante duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil contra o Atlético-GO, no dia 29 de abril.

“Não acho que Diego tenha que se retratar. Pois vaiar não é papel da torcida. Até porque foi só uma parte que provocou. Ele foi injustiçado, porque está entre os melhores do time, se não for o melhor”, comentou Hawilla, que descarta a possibilidade do meia reforçar um clube de São Paulo. No entanto, existe a chance de Diego ser cedido ao Fluminense.

“Sei que há propostas por ele, mas não conheço quem está na frente. Posso garantir que o Diego não irá reforçar clubes de São Paulo, mas o Fluminense tem chances”, revelou. Sobre o Palmeiras, clube do qual é torcedor, Hawilla destaca que a diretoria deve tentar a volta de Diego, que teve um “momento de destempero”, e buscar opções no mercado.

“O time precisa de atacantes. Não pode entrar no Brasileiro só com o Robert. A equipe precisa de craques para competir bem. Mas entendo que o mercado está complicado neste momento”, avaliou o dono da Traffic.

Segundo Hawilla, não há chances para a volta de Kleber ao Palmeiras. A empresa não tem interesse em comprar os direitos do atacante do Cruzeiro, pois ele não se encaixaria no perfil de investimento do grupo.

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