Armando Nogueira morreu no Rio, aos 83 anos
Armando Nogueira, criador do "Jornal Nacional", morreu nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, aos 83 anos. Segundo informações do canal Globo News, o jornalista morreu em casa, na Lagoa, vítima de câncer.
Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e estudou Direito. Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do Diário Carioca, onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista.
Apaixonado por futebol, trabalhou como repórter em todas as Copas do Mundo a partir de 1954. Ele também cobriu todos os Jogos Olímpicos desde 1980. Era torcedor fanático do Botafogo.
Foi testemunha ocular do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, na Rua Toneleros, em Copacabana. Ao escrever sobre o espisódio, fez história no jornalismo brasileiro: pela primeira vez um fato era narrado na primeira pessoa através de uma reportagem.
Fico aqui com minha dor, incapaz de ser objetivo
Leia mais no blog do Juca KfouriAnjos abriram as portas do céu e ele está em paz
Leia mais no blog do MariaObrigado Armando. Você é e sempre será um gênio
Leia mais no blog do FininhoTrabalhou ainda na Revista Manchete, como redator-principal, e na revista O Cruzeiro, como repórter fotográfico. Em 1959, entrou para o Jornal do Brasil, onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área".
Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio. De 1966 a 1990 foi diretor da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, onde dirigia também a Divisão de Esportes.
Nos 25 anos que passou na Globo foi responsável ainda pela implantação do jornalismo em rede nacional e pela criação dos noticiosos Jornal Nacional e Globo Repórter. O jornalista ainda trabalhou na TV Bandeirantes, no SporTV e na rádio CBN.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas