A crise financeira enfrentada pelo Paraná Clube ameaça fazer o clube perder jogadores de suas categorias de base. O sinal de alerta acendeu nesta semana, quando o pai do jogador Caio entrou na Justiça para rescindir o contrato, sob a alegação de que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do atleta não estava sendo recolhido.
O pedido de liminar não foi deferido pela Justiça, mas o caso preocupa a diretoria paranista, pela possibilidade de outros jogadores seguirem o mesmo caminho.
Em declaração ao jornal Gazeta do Povo, o presidente do clube, Aquilino Romani, admitiu que havia pendências com o FGTS, mas assegurou que os atrasados foram colocados em dia. Pela legislação, após três meses de atraso, o contrato pode ser rescindido.
Aquilino, que assumiu a presidência em dezembro, afirma que a responsabilidade pelo não pagamento é da diretoria anterior, comandada pelo atual vice-presidente financeiro, Aurival Correia.
A questão, agora, está nas mãos do departamento jurídico do clube. Especula-se que o meio-campista Caio, que se destacou na Copa São Paulo de Juniores deste ano, teria uma oferta para jogar na Fiorentina, da Itália.
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