14/01/2010 - 18h28

Após frustração na estreia, Angola bate Maláui e vira líder do grupo A

Do UOL Esporte

Em São Paulo

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Quatro dias após o frustrante empate diante de Mali por 4 a 4 --vencia por 4 a 0 até aos 32min do segundo tempo--, Angola voltou ao estádio 11 de Novembro, em Luanda. Queria vencer Maláui para apagar a má impressão deixada na estreia da Copa Africana de Nações. Apesar de um primeiro tempo apático, os anfitriões atingiram seu objetivo. Venceram por 2 a 0, e, de quebra, assumiram a liderança do grupo A.

Com o resultado, os angolanos chegaram aos quatro pontos, um à frente de Maláui e de Argélia, que derrotou Mali por 1 a 0, também nesta quinta-feira. Mali, aliás, é lanterna com apenas um ponto. A última rodada será realizada na próxima segunda-feira. Os angolanos pegam os argelinos, enquanto Maláui e Mali se enfrentam ainda sonhando com uma das vagas para a fase quartas-de-final.

O técnico Manuel José sabia que um novo tropeço poderia complicar a situação da seleção da Angola. Por isso, esperava-se muita pressão. Não foi o que aconteceu nos primeiros 45 minutos. Errava passes e quase sempre parava na retranca de Maláui. O nervosismo atrapalhou os anfitriões, que criaram poucas oportunidades.

Em sua melhor chance na etapa inicial, aos 33min, Manucho perdeu um gol incrível. Foi lançado e, sozinho, bateu para o gol, mas viu Sanudi evitar o tento dos angolanos. Uma cabeçada perigosa de Flávio nos acréscimos também assustou o rivais, que pouco produziram ofensivamente.

Para o segundo tempo, a história foi diferente. Logo aos 3min, Flavio aproveitou cruzamento da esquerda e, de cabeça, fez 1 a 0 para Angola. O gol foi suficiente para que encontrasse a tão esperada tranquilidade. A partir daí, os donos da casa mandaram na partida. E, empurrados pela sua fanática torcida, não demoraram a ampliar o marcador.

Aos 8min, Manucho não perdoou o vacilo da zaga adversária, bateu forte e selou a primeira vitória de Angola na Copa Africana de Nações. Apesar do resultado positivo, o treinador Manuel José corre o risco de ficar sem alguns atletas para “decisão” contra a Argélia. Flávio, Djalma e Mabiná, por exemplo, deixaram o gramado com contusões musculares.