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07/05/2009 - 07h00

'Coringa', Cleiton Xavier afasta ostracismo e vira peça-chave de Luxa

Rodrigo Farah
Em São Paulo
Contratado no início do ano pelo Palmeiras, o meia Cleiton Xavier teve um grande começo no clube, com cinco gols em cinco partidas. Depois disso, no entanto, o jogador caiu de produção e virou um coadjuvante no esquema de Vanderlei Luxemburgo. Conforme o time se aproximou da fase decisiva da Libertadores, o camisa 10 voltou a ganhar destaque e afastou o ostracismo com atuações decisivas pela equipe alviverde.

MEIA CLEITON XAVIER EM ASCENSÃO
Folha Imagem
Desempenho recente tornou Cleiton Xavier no centros das atenções do time alviverde
EFE
Camisa 10 foi elogiado por Luxemburgo por ser versátil e eficiente em diversos quesitos
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Segundo dados do Datafolha, o meia tem sido disparado o mais acionado e o melhor passador do Palmeiras. Nos últimos três jogos do torneio continental, Cleiton Xavier recebeu pouco mais de 35 bolas por confronto e teve uma média de acerto de 85% nos toques.

Não só isso, como o jogador participou de lances decisivos, como no golaço que marcou contra o Colo-Colo, que decretou o triunfo por 1 a 0 e classificou o Palmeiras para as oitavas-de-final. Diante do Sport na última terça, ele também foi um dos melhores em campo e cruzou a bola que contou com leve desvio de Ortigoza no único gol do jogo.

"O Cleiton realiza muitas funções, que poucos enxergam. Acerta muitos passes e pega muito bem na bola. Já falei para ele chutar mais, pois tem potencial e consegue acumular funções", elogiou Luxemburgo.

Na última terça-feira, o treinador alviverde alterou o esquema do Palmeiras - optou pela entrada de dois pontas - e recuou Cleiton Xavier para atuar como volante. Além de ir bem na armação das jogadas, o camisa 10 roubou 14 bolas e só perdeu no quesito para Pierre, líder em desarmes no Palmeiras há dois anos e meio, que teve 16 no duelo do Parque Antarctica.

"Joguei como segundo volante, pois era uma posição que já estava acostumado a fazer. No Inter e no Figueirense atuava como meia mesmo, mas também recuava quando precisava. Já cheguei até a jogar como ala. Posso atuar onde for necessário", afirmou o jogador após ser elogiado por Luxemburgo e ser comparado com Hernanes pela versatilidade.

"Ele [Cleiton Xavier] é tão bom ladrão de bolas quanto o Pierre. O vejo mais ou menos como o Hernanes no São Paulo. Precisava de um time mais leve para cansar o Sport, por isso o recuei", explicou o técnico.

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