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Domingo 14/02/2016 - 17:00

Mineirão, Belo Horizonte

3ª rodada

1
Cruzeiro Cruzeiro
  • Élber
Pós-jogo
0
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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

O jogo

  • Primeiro tempoAs trocas de passes curtos e tentativas de tabelas ditaram a tônica do Cruzeiro no primeiro tempo. A forma de jogar da equipe condiz com o discurso de Deivid. O treinador é adepto de um futebol envolvente com a posse de bola. O grande problema é que o time não transforma este domínio em gols. Ao menos esta foi a dificuldade encontrada neste domingo diante do Tupi, no Mineirão. O visitante, por sua vez, optou por sair em lances de contragolpe e criou a melhor oportunidade da etapa inicial. Vinícius Kiss recebeu lançamento na ponta direita e finalizou cruzado, assustando ao goleiro Fábio. No mais, o primeiro tempo não contou com lances de perigo.
  • Segundo tempoA mudança de postura do Cruzeiro após o intervalo foi nítida. Deivid modificou o esquema - alterando o 4-3-1-2 pelo 4-1-4-1 - e deu outra cara à equipe. Mais ofensivo, com Elber e De Arrascaeta nas vagas de Ariel Cabral e Marcos Vinícius, respectivamente, o mandante passou a criar boas oportunidades. Livre para chegar com frequência ao ataque e com opções de tabela, Alisson quase marcou em duas oportunidades. Fabrício chegou a acertar o travessão de Glaysson. Mas foi o jovem Elber quem balançou a rede em um lance de contragolpe.

Destaques

  • Pode celebrarO Cruzeiro demorou 163 minutos para balançar as redes adversárias na condição de mandante em 2016. Depois do empate por 0 a 0 com a URT, na estreia do Campeonato Mineiro, a equipe comandada por Deivid só conseguiu estufar a meta de um rival em sua segunda partida como mandante. E o gol saiu apenas na segunda etapa.
  • Cavou o retorno?Titular com Mano Menezes, treinador que esteve à frente do Cruzeiro até dezembro do ano passado, Giorgian De Arrascaeta perdeu espaço no time com Deivid. Ele não tem atuado como titular, mas neste domingo ele foi fundamental para a vitória sobre o Tupi. O camisa 10 criou o lance que acarretou no gol de Elber, aos 28 do segundo tempo.

Melhores

  • Alisson, CruzeiroO meia-atacante não balançou a rede adversária e também não participou da jogada que acarretou no gol de Elber. Entretanto, foi o jogador que mais chamou o jogo no time do Cruzeiro. A boa movimentação e a qualidade técnica acima da média sobressaíram e Alisson exigiu bastante atenção por parte da defesa do Tupi, sobretudo do goleiro Glaysson.

Piores

  • Henrique, CruzeiroO volante cometeu erros infantis e pareceu bastante nervoso em campo. Sem a qualidade no passe, uma de suas virtudes em temporadas anteriores, o meio-campista teve que se limitar à marcação. Mesmo na contenção não foi tão bem e acabou punido com um cartão amarelo.

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