Quarta-feira 17/02/2016 - 19:30

Pacaembu, São Paulo

1ª rodada

0
São Paulo São Paulo
Pós-jogo
1
The Strongest The Strongest
  • Matías Alonso

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Como foi o jogo

  • Primeiro tempoO São Paulo teve todo o domínio do primeiro tempo. A primeira grande chance, no entanto, foi pelo lado do The Strongest, quando Ramallo acertou a trave de Denis. A partir daí, o time brasileiro começou a dominar a posse de bola, mesmo com dificuldades de criar grandes jogadas. O primeiro grande perigo veio aos 19 minutos, quando Lucão cabeceou e Vaca fez boa defesa. Aos 38, Alan Kardec desviou cruzamento de Michel Bastos e a bola bateu no pé da trave do The Strongest. A jogada só não foi a principal do São Paulo, no entanto, porque o atacante tocou a mão na bola no lance.
  • Segundo tempoO domínio do São Paulo continuou no segundo tempo. Mas, assim como na primeira etapa, o time brasileiro seguia com dificuldades para levar perigo ao gol de Vaca. Nem a inclusão de Calleri no lugar de Hudson fez com que a equipe do Morumbi chegasse mais efetivamente ao ataque. Para piorar a situação, na única chance que teve até então, o The Strongest balançou as redes. Aos 17 minutos, Chumacero apareceu livre e em posição legal para cruzar na cabeça de Alonso, que balançou as redes de Denis. Aos 41 minutos, o São Paulo teve a grande chance do empate, mas Kieza chutou para fora, cara a cara com Vaca.

Destaques

  • O adversário que não vencia fora de casaO The Strongest parecia ser o adversário ideal para o São Paulo na estreia da fase de grupos. Desde a Libertadores de 1981 que o time boliviano não vence uma partida fora da Bolívia. Naquela ocasião, o The Strongest superou o Técnico Universitário, do Equador, por 3 a 2. Antes de enfrentar o São Paulo, o desempenho do The Strongest fora da Bolívia pela Libertadores contava com 47 derrotas, 6 empates e duas vitórias.
  • Vaias para CenturiónA paciência da torcida do São Paulo com Centurión parece ter chegado ao final. O argentino deixou o gramado sob vaias, aos 22 minutos do segundo tempo, quando deu lugar a Rogério. No primeiro tempo, errou um domínio que incomodou os torcedores presentes no Pacaembu.
  • Protesto da torcidaOs são-paulinos não perderam a paciência apenas com Centurión, mas com a equipe toda. Na parte final da partida, os torcedores começaram a cantar ?ai que saudades, de quando o São Paulo jogava com vontade?.

Melhores

  • Michel Bastos, São PauloMesmo com toda a dificuldade do São Paulo para conseguir chegar ao gol de Vaca, o jogador que mais buscar jogo foi Michel Bastos. Assim como já havia acontecido no clássico contra o Corinthians, o meia se movimentou por todo o campo e criou as principais jogadas de ataque são-paulina. No segundo tempo, ainda teve uma chance de marcar, mas acabou finalizando para fora.

Piores

  • Mena, São PauloO lateral foi responsável pelo erro que resultou no gol do The Strongest. Após cobrança de escanteio, Chumacero apareceu em suas costas e, livre, cruzou para o gol de Alonso.
  • Centurión, São PauloEm mais uma atuação apagada, o argentino pouco fez durante a partida e acabou deixando o gramado sob vaias da torcida. Rogério entrou em seu lugar aos 22 minutos do segundo tempo.

Melhores notas

  • São Paulo
  • The Strongest
Avaliação
dos usuários
do Placar UOL
5
6,0
Paulo Henrique Ganso
1
8,4
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1
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1
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Matías Alonso

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