Domingo 17/04/2016 - 16:00

Eucyzão, Saquarema

7ª rodada

0
Boavista-RJ Boavista-RJ
Pós-jogo
1
Botafogo Botafogo
  • Leandrinho

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoO jogo começou com muitos erros de passes de ambos os lados e bastante uso das ligações diretas nas tentativas de encaixar um ataque. O Boavista se mostrou um pouco superior, encontrando espaço principalmente pelo lado esquerdo do campo, onde o Botafogo teve problemas para defender com eficiência. A melhor chance aconteceu quando Guilherme Costa fez boa jogada pela direita e encontrou Thiaguinho, que apareceu dentro da área para chutar forte e rasteiro. Jefferson salvou com uma ótima defesa. O goleiro também apareceu em um chute à queima-roupa de André Luis. O Boavista até chegou a balançar as redes mais tarde, aproveitando um rebote que Jefferson deu, mas Matheus Paraná estava impedido. Só que o Botafogo também teve uma ótima chance, em um cruzamento de Luis Henrique da linha de fundo em direção a Bruno Silva, que estava livre na marca do pênalti. Mas o volante furou e não conseguiu finalizar.
  • Segundo tempoAs coisas mudaram um pouco no segundo tempo. O Botafogo ficou muito perto de abrir o placar logo aos dois minutos, quando Neilton cruzou para Gegê, que se antecipou ao zagueiro, mas não conseguiu completar. Em seguida, Neilton recebeu de Vinícius e chutou para balançar as redes, mas o lance foi invalidado por impedimento. De qualquer maneira, o Botafogo saiu mais vezes para o jogo em relação ao primeiro tempo e passou a criar bem mais ações ofensivas com a bola nos pés, também usando bastante as laterais do campo. O Boavista passou a apostar nos contra-ataques, mas não se segurou por muito tempo. Aos 29 minutos, Ribamar saiu na cara de Vinícius e bateu em cima do goleiro, mas Leandrinho aproveitou o rebote e bateu para o gol. O técnico Rodrigo Beckham reagiu imediatamente ao tirar um zagueiro (Victor) para colocar um meia (Léo Marquinho) no Boavista. Mas não deu resultado. O Botafogo continuou com a partida sob domínio e até teve chances de ampliar.

Destaques

  • Calor intensoA pausa para os jogadores se refrescarem no primeiro tempo aconteceu logo aos 20 minutos. A temperatura por volta das 16h30 parece mesmo ter interferido na partida, que melhorou consideravelmente depois disso.
  • AtrasoO jogo começou com cerca de três minutos de atraso. Isso porque os jogadores do Botafogo apareceram em campo muito depois dos atletas do Boavista.
  • Primeira derrotaO resultado derrubou a invencibilidade do Boavista como mandante no Campeonato Carioca. Dos cinco jogos anteriores, o time havia vencido quatro e empatado um.

Melhores

  • Jefferson, BotafogoO Botafogo melhorou no segundo tempo e chegou ao gol, mas poderia ter ido para o intervalo perdendo se não fossem por algumas boas intervenções do goleiro.

Piores

  • Davi, Boavista-RJFalhou em muitos momentos na contenção dos avanços do setor direito do Botafogo, permitindo alguns buracos por ali para que o adversário criasse, sobretudo no segundo tempo.

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