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Câmara debate mudança em mando de campo para salvar "elefantes brancos"

Estádio Mané Garrincha foi palco da Supercopa do Brasil neste ano - Marcelo Cortes / Flamengo
Estádio Mané Garrincha foi palco da Supercopa do Brasil neste ano Imagem: Marcelo Cortes / Flamengo

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/07/2021 04h00

A Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados debate um Projeto de Lei (PL) que visa permitir que os clubes mandantes possam mandar seus jogos em outras praças. O projeto é de autoria do deputado Julio Cesar Ribeiro(Republicanos-DF), que não esconde que a ideia é "salvar" o Mané Garrincha, a Arena Pantanal e Arena da Amazônia, estádios que recebem poucos jogos e que não são sustentáveis. Em sua justificativa, Ribeiro sustenta que "algumas das cidades sede da Copa não possuem times de tradição capazes de lotar os novos estádios"

"O maior entrave na aprovação do projeto diz respeito a sua constitucionalidade, na medida em que o artigo 217 da Constituição assegura a autonomia das entidades desportivas. Mas vale ressaltar que o PL não obriga a transferência das partidas para outras praças, mas transfere ao clube mandante esta prerrogativa", opinou o advogado especializado em direito desportivo Mauricio Corrêa da Veiga. Caso aprovado entre os deputados, o PL passa a integrar a Lei Pelé e se sobrepõe ao regulamento do Brasileiro, que prevê que o mando "deverá ser exercido no limite da jurisdição da federação a que pertença o clube".

Em Brasília, clubes esperam agenda com Bolsonaro

A visita dos clubes a Brasília hoje para manifestar apoio à lei do mandante tem no roteiro um café da manhã com deputados federais. No encontro eu um hotel são esperados também o presidente da APFut, Thiago Froes, e o secretário nacional do futebol, Ronaldo Lima. Mas a grande tacada do dia que os clubes esperam concretizar é uma visita ao presidente Jair Bolsonaro, durante o almoço. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, não tem agenda disponível, mas os dirigentes ainda esperam se encontrar, em um grupo menor, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Os clubes tentam acelerar a discussão da lei do mandante no Congresso. Os clubes da Série B iniciam no ano que vem a negociação dos contratos de direitos de transmissão que entrarão em vigor em 2023. Os contratos da Série A vão até 2024. Apesar do movimento da liga, os dirigentes asseguram o cumprimento dos acordos até lá. (Por Igor Siqueira)

Caso do Vasco ajudou Flamengo a manter Pedro via STJD

Uma decisão em um processo envolvendo o Vasco contribuiu para que o Flamengo tivesse seu pleito atendido no STJD para ter Pedro e não liberá-lo para a seleção olímpica. Na decisão do presidente do tribunal, Otávio Noronha, consta a tese firmada em 2019, quando o cruz-maltino conseguiu a liberação para usar Talles Magno, embora estivesse convocado para compromissos das seleções de base fora da data Fifa. O pedido do Flamengo ao STJD foi uma garantia jurídica para escalar o atacante sem correr risco de ser punido lá na frente. (Por Igor Siqueira)

Ortiz assume número de Felipe e não resolve problema da seleção sem o 24

Léo Ortiz, zagueiro convocado para a seleção de última hora, chegará na Copa América com o número 22, que era de Felipe, do Atlético de Madri, e acabou cortado por lesão no joelho. O atleta do Red Bull Bragantino poderia ser a solução da seleção brasileira para um problema que foi parar na Justiça: a ausência do número 24. Isso não aconteceu, e a CBF precisará se manifestar até amanhã (2) no Tribunal sobre o motivo de não ter colocado um jogador com o número historicamente ligado ao homem gay no Brasil após ação de uma associação que defende os direitos LGBTQIA+. (Por Danilo Lavieri)

Argentina chega na véspera e fica no mesmo hotel do Brasil em Goiânia

A Argentina terá uma programação bastante parecida com a do Brasil em Goiânia. Assim como a seleção de Tite, os "hermanos" chegam à cidade na véspera e não treinam em solo goiano antes do jogo. As duas equipes também compartilham a escolha do mesmo hotel, um dos mais tradicionais da cidade e que fica próximo ao estádio Olímpico, casa da Copa América em Goiânia, onde a Argentina enfrenta o Equador no sábado (3), às 22h. Tanto o adversário do time de Lionel Messi quanto as outras duas seleções, Peru e Paraguai, que jogam no Olímpico pelas quartas de final na sexta-feira (2) já estão hospedadas e treinando na capital de Goiás. (Por Eder Traskini)

Godín fiscaliza campos de treinamento da seleção do Uruguai na Copa América

A seleção uruguaia não tem apenas a comissão técnica ou os profissionais de apoio para vistoriar seus campos de treinamento durante a Copa América. A comitiva que visita os locais a serem utilizados conta com Diego Godín, o capitão da equipe. O zagueiro se propõe a representar o grupo e analisa as condições dos campos de atividade antes dos demais atleta do time de Óscar Tabárez. Passa pelo aval dele a opção pelos espaços de treino. Tal situação ocorreu no CT do Brasiliense, em Brasília, mas também em Cuiabá e no Rio de Janeiro, onde a Celeste já atuou. (Por Marinho Saldanha)

Venezuela deixa dois membros da delegação no Brasil após a Copa América

A Venezuela teve uma trajetória nada comum na Copa América. Sofreu com surto de covid-19, convocou jogadores às pressas, e acabou eliminada na primeira fase. E nem mesmo a despedida foi corriqueira. A delegação partiu de Brasília anteontem (28), mas deixou duas pessoas na cidade. O atacante Aristeguieta, que testou positivo para covid-19 antes do jogo contra o Peru, e por isso precisa cumprir isolamento, e um médico permanecerão na capital federal até que o período de quarentena do atleta termine. Até lá, o jogador ficará isolado, cumprindo protocolo sanitário, com o médico dando suporte. (Por Marinho Saldanha)