Atlético-MG investirá R$ 72 milhões com contratação de Nacho Fernández

Com um projeto audacioso, tendo ajuda de parceiros que já aportaram mais de R$ 300 milhões gastos entre aquisições e salários de jogadores no período que compreende 2020 e o começo de 2021, o Atlético-MG fez mais um investimento impactante: a contratação do meia Nacho Fernández. O jogador de 31 anos, ex-River Plate (ARG), uma das estrelas do futebol sul-americano, chega para encorpar o elenco alvinegro com investimento que supera R$ 70 milhões, sem levar em conta a incidência de impostos.

Segundo apurou a De Primeira, o custo total de Nacho Fernández ao fim de três anos de contrato, somando o valor pago ao River Plate pelos direitos econômicos do jogador mais os salários por 36 meses, será de R$ 72 milhões. O meio-campista custou algo em torno de R$ 32,5 milhões e receberá salários anuais de 2 milhões de euros [cerca de R$ 13, 1 milhões na cotação atual, também livre de impostos]. Por três anos de contrato, portanto, só de salários o Galo pagará R$ 39,3 milhões.

Fla se cerca de cuidados e não terá camisa comemorativa de título

Diante de toda a tensão dentro e fora do campo que foi criada nos últimos tempos no Brasileiro, o Flamengo se cerca de cuidados e não quer dar armas ao adversário. Ao contrário do que ocorre em festejos de título, os jogadores não receberão aquela camisa alusiva à conquista, que geralmente é usada na hora de receber o troféu. Embora perca a chance de dar visibilidade a um novo produto em um momento de conquista, o clube entende que o momento requer cautela. (Por Leo Burlá)

CBF quer evitar constrangimento e vai "esconder" taças de campeão

Como a definição do Brasileiro ficou para a última rodada, a CBF se cerca de cuidados para evitar melindres com Flamengo e Internacional, os dois postulantes ao título. Como os dois ainda podem ser campeões, a entidade montará toda a estrutura da festa do título no Morumbi e no Beira-Rio, mas não deixará o troféu exposto. Para que não haja constrangimento a quem ficar com o vice-campeonato, a taça ficara guardada no estádio e só será levada na hora de ser entregue a rubro-negros ou colorados. Haverá uma réplica em cada um dos estádios. (Por Leo Burlá)

Brasília desponta na frente e deve receber Supercopa pelo 2º ano seguido

O Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil ainda não estão definidos, mas a Supercopa do Brasil, jogo único que reúne os campeões das duas principais competições nacionais, começa a sair do papel. Sede na primeira edição, quando o Flamengo bateu o Athletico e levou a taça, Brasília desponta como favorita para receber o evento pelo segundo ano consecutivo. Alagoas já demonstrou interesse em receber a partida que acontecerá no dia 11 de abril. (Por Leo Burlá)

Justiça obriga SPFC a admitir candidatura de oposicionista ao Conselho Fiscal

O sócio do São Paulo Caio Forjaz conseguiu, na Justiça, uma liminar para forçar o clube a permitir sua candidatura ao Conselho Fiscal. Forjaz teve o registro negado por não ter, segundo a comissão responsável pelas candidaturas, apresentado um comprovante de correspondente válido. O documento, um envelope de correspondência do Banco Santander, não continha data, e trazia o mesmo endereço no qual o associado recebe as mensalidades do clube. O Conselho Fiscal tem a missão de fiscalizar contratos e gastos do clube, inclusive do futebol. A comissão especial que rejeitou a inscrição de Forjaz era formada por três conselheiros, nomeados pelo presidente do Conselho Deliberativo Olten Ayres - dois deles, Dorival Decoussau e Eduardo Alfano, ocupam cargos na gestão atual, no Comitê Avançado de Futebol. Forjaz foi parte da chapa de Roberto Natel, candidato à presidência pela oposição derrotado no final do ano passado. O sócio do São Paulo ainda recorreu internamente, dessa vez anexando cópia do IPTU, mas teve a candidatura novamente rejeitada e buscou a Justiça. O clube se defendeu judicialmente, mas desistiu da ação e permitiu a candidatura de Forjaz depois que ele conseguiu uma liminar. À reportagem, o São Paulo afirmou que o comprovante apresentado não preenchia os requisitos de atualidade e certeza exigidos pelo estatuto, mas considerou que não seria benéfico prosseguir com ação. (Por Pedro Lopes)