Salários atrasados e indefinições podem tirar Felipão do Cruzeiro

Em rápida e surpreendente negociação no último mês de outubro, Luiz Felipe Scolari assinou contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2022. Tão surpreendente quanto o início do trabalho, no entanto, pode ser o final dele. O projeto a longo prazo pode ser brevemente interrompido. Incomodado com promessas não cumpridas, indefinições e os constantes atrasos no pagamento de salários, Felipão não descarta deixar o clube após o final da série B em disputa.
O Cruzeiro ainda não pagou os valores referentes a metade de outubro, novembro, dezembro e 13º salário. A insatisfação no vestiário é grande. Sem qualquer satisfação da diretoria ao elenco, cabe ao treinador acalmar os ânimos na Toca da Raposa. O cenário, no entanto, é exatamente o oposto do prometido pelo clube celeste ao pentacampeão do mundo. O desgaste além do imaginado no "novo velho Cruzeiro" já mina a resistência de Felipão.
Na noite de ontem, o treinador se reuniu com o presidente do clube, Sérgio Rodrigues. Na pauta, as mudanças recentes no departamento de futebol - saída de Brunoro e chegada do executivo ex-Vasco André Mazzuco. Mais uma vez não houve qualquer debate sobre os salários atrasados ou promessas de quando os valores devem ser quitados. O incômodo de Felipão com o assunto segue.
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