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Hexa ou hepta? CBF vê impasse e discute como citar possível título do Fla

Adriano (e) e Petkovic (d) festejam título brasileiro em 2009: troféu comemorativo celebrou o que o clube classificou como "hexa" - Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Adriano (e) e Petkovic (d) festejam título brasileiro em 2009: troféu comemorativo celebrou o que o clube classificou como "hexa" Imagem: Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo

19/11/2019 04h00

A CBF ainda não sabe como se referir ao possível - e cada vez mais próximo - título do Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2019. O impasse ocorre por conta da disputa de 1987. De acordo com decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF), de março de 2018, o Sport (PE) foi o único vencedor do Brasileiro daquele ano. Na visão fria e jurídica da entidade, a ordem da maior instância da Justiça do país deveria ser seguida, o que significaria chamar o Rubro-negro carioca de hexacampeão em caso de confirmação do título desta temporada - se somando às conquistas de 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009. Uma ala considerável da confederação, no entanto, entende que time da Gávea deve ser considerado heptacampeão.

Há uma preocupação interna de se evitar um desgaste institucional com o Flamengo, além de uma enxurrada de críticas da maior torcida do país em outros ambientes e esferas. Para isso, há um entendimento de que uma resolução da presidência de 2011 - justamente a mesma que levantou novo debate na Justiça -, assinada pelo ex-mandatário Ricardo Teixeira durante o que chamou de "processo de recomposição histórica", deve ser levada em conta. No documento "02" daquele ano, a CBF reconheceu Sport e Flamengo como campeões brasileiros de 1987 - além de Internacional e Guarani como vices. O martelo, no entanto, está longe de ser batido. O departamento jurídico da confederação ainda analisa o caso. Sem definição por ora, a ideia que é uma classificação de "hexa ou hepta" seja evitada caso a conquista se confirme, mantendo a preferência apenas por "campeão brasileiro de 2019". Questionada pela De Primeira desde a última semana, a CBF não respondeu sobre o caso até a publicação desta coluna. (Por Pedro Ivo Almeida)

Sasha surpreendeu Santos em entrevista que detonou Jorge

O atacante Eduardo Sasha não daria coletiva na tarde de ontem no CT do Santos, mas pediu para a comunicação do clube para conversar com os jornalistas. Questionado pelo Peixe sobre a motivação para falar, o centroavante afirmou que seria "tranquilo". Na saída de campo após o clássico, Sasha havia colocado panos quentes no conflito com Jorge e, no vestiário, ouviu calado os dois pedidos de desculpas do lateral: primeiro em particular, depois na roda de reza com o elenco. Na coletiva, no entanto, ele mudou a postura e atacou o lateral pelo ocorrido em campo. Jorge colocou o dedo na cara e deu um leve tapa no rosto de Sasha. Imediatamente após o ocorrido a torcida presente na Vila gritou o nome do centroavante em apoio. (Por Eder Traskini)

Corinthians e Tiago Nunes ignoram 'cavada' de Thiago Neves para 2020

Apesar de o meia Thiago Neves expor seu desejo de defender o Corinthians, o clube paulista, a princípio, não tem interesse em contar com o jogador para 2020. Segundo apurou a De Primeira, a diretoria corintiana e o técnico Tiago Nunes, que vai comandar o time na próxima temporada, sequer falaram sobre o experiente meia em suas discussões sobre a montagem e reformulação do elenco para o próximo ano. (Por Samir Carvalho)

Puma sai na frente na briga por destaques do Mundial sub-17

Três dos destaques da seleção brasileira campeã mundial sub-17 no final de semana já têm contrato assinado com a Puma, que tenta ganhar espaço no concorrido mercado de fornecedores de material esportivo. A marca alemã tem em seu elenco o atacante Gabriel Veron, do Palmeiras, que foi eleito o melhor jogador do torneio encerrado domingo, com vitória de virada do Brasil sobre o México, por 2 a 1; o centroavante Kaio Jorge, do Santos e artilheiro da seleção; e o goleiro Matheus Donelli, apontado como o melhor da competição. Veron, inclusive, já foi até escalado como garoto-propaganda da Puma em campanha voltada aos palmeirenses - "Verde é a cor da inveja". (Por Danilo Lavieri)

Independiente vai à Fifa e cobra R$ 6,2 milhões do Inter por Cuesta

O Independiente, da Argentina, ingressou com uma ação na Fifa cobrando 1,5 milhão de dólares (R$ 6,2 milhões) do Internacional por Victor Cuesta. O clube apresentou à entidade o contrato de venda de 50% dos direitos do atleta que prevê tal pagamento no fim da semana passada. O Internacional ainda não foi notificado e aguarda o prazo estipulado para sua manifestação no caso. Cuesta tem vínculo em Porto Alegre até 2022 e foi contratado em 2017. (Por Marinho Saldanha)

STJD pede imagens ao Maracanã de "corintiano misterioso" que ofendeu juiz

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu que o Maracanã forneça imagens do túnel que leva ao campo, para que possa ser identificado o funcionário do Corinthians que ofendeu o juiz Jean Pierre Gonçalves Lima, que apitou a vitória do Flamengo por 4 a 1. No intervalo, uma pessoa uniformizada com roupas do clube paulista se dirigiu a Gonçalves com as seguintes ofensas: "você é uma vergonha, você faz parte do esquema. Vergonha, você também está no esquema". O Corinthians também foi intimado a revelar a identidade do "funcionário uniformizado", que terá de responder aos auditores e pode ser punido. (Por Leo Burlá)

Fla se protege para não ferir regras da Conmebol em festa pré-final

Ante as questões comerciais que envolvem a final da Libertadores, o Flamengo faz o que pode para apoiar o evento que a Fla-Peru está organizando no dia 22 de novembro, em Lima, mas se desvincula para que não fique caracterizada uma festa promovida pelo clube. O consulado peruano do Rubro-negro alugou uma casa de festa e cobrará ingressos para a celebração, que deve reunir ao menos 800 torcedores. O clube não pode ajudar com a organização e injeção de recursos, que ficaram a cargo dos locais. Havia o temor que a "noitada" fosse institucionalizada e ferisse questões como patrocinadores da final, por exemplo. Por outro lado, a direção rubro-negra irá ajudar com brindes e viabiliza a presença de algum ídolo. (Por Alexandre Araújo e Leo Burlá)