Lula Marques/Folha Imagem Lula posa em formação de time com sobreviventes entre os campeões de 58 |
Autógrafos "aos montes". Elogios de todas as partes. Prêmio entregue pela autoridade máxima do Brasil. Foi assim a quinta-feira dos campeões do mundo em 1958 em Brasília. O dia começou com um almoço no Palácio do Itamaraty, que contou com as presenças do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia, do ministro dos Esportes Orlando Silva Júnior, entre outras autoridades. O almoço, que foi fechado para a imprensa (só podia entrar no local quem fosse fazer fotos e gravar vídeos), foi realizado em clima de descontração, com o presidente Lula contando e ouvindo várias histórias daquela época.
No evento, para a surpresa dos presentes no Palácio, Lula anunciou a intenção de criar um fundo para proporcionar uma aposentadoria aos ex-campeões mundiais, outra notícia agradável aos primeiros vencedores brasileiros de uma Copa do Mundo. Depois, houve a abertura da exposição de objetos e fotos, que também contou com a presença de Lula e de 10 dos 13 campeões mundiais que ainda estão vivos: Pelé, Pepe, Dino Sani, Mazzola, Moacir, Zagallo, Orlando, De Sordi, Zito e Bellini. No evento, Lula assumiu seu lado tiete. Durante uma das sessões de fotos, o presidente pediu a máquina emprestada a um fotógrafo e tirou um retrato dos campeões. Eufórico, Lula agradeceu 'de coração' a presença de todos no Palácio do Planalto. "Hoje posso dizer que, se me desse um mal súbito e morresse, morreria certamente mais feliz". O público também prestigiou os campeões, pedindo autógrafos e fotos a todos eles. Como era de se esperar, Pelé foi o mais assediado. Mas Zagallo não ficou muito longe não. "Reconhecimento é uma felicidade muito grande. A diferença do Pelé é que ele não pode sair. E eu posso sair a vontade", comparou o Velho Lobo. |