França joga mal, mas vence graças ao árbitro de vídeo
Os badalados Griezmann e Pogba marcaram os gols da vitória da França na estreia da Copa. Mas nenhum deles foi o craque da partida. O grande nome do jogo que abriu o terceiro dia do Mundial da Rússia foi o árbitro de vídeo (VAR), que auxiliou o juiz uruguaio Andrés Cunha em lances cruciais que definiram o resultado: 2 a 1 para os franceses diante da Austrália.
O primeiro momento histórico ocorreu aos nove minutos do segundo tempo. Griezmann invadiu a área e caiu, após carrinho de Risdon. O juiz mandou o lance seguir, mas instantes depois parou o jogo para consultar o VAR. Pela TV viu que foi pênalti e deu cartão para o defensor australiano. O próprio Griezmann bateu e abriu o placar.
Aos 16, o árbitro uruguaio mais uma vez acertou ao marcar pênalti para a Austrália. Umtiti colocou a mão na bola. O lance foi tão claro que ele nem precisou da ajuda externa. Jedinak converteu a penalidade e igualou a placar.
Aos 34 minutos, novamente a tecnologia fez a diferença - mas não foi a vez do VAR brilhar. Pogba dividiu com Behich, a bola encobriu o goleiro Ryan, bateu no travessão e quicou dentro do gol. Como há um dispositivo que avisa o juiz quando a bola entra, ele não teve dúvidas para confirmar o gol. A Fifa considerou gol contra na súmula.
Mas é preciso ressaltar: esperava-se mais da jovem geração francesa, apontada como uma das favoritas ao título.