Final da Copa do Mundo tem invasão e grupo feminista assume autoria
O esquema de segurança montado pela Fifa e pelos organizadores da Copa do Mundo na Rússia falhou. Aos 6 minutos do segundo tempo da final entre Croácia e França, quatro militantes invadiram o gramado. Eles logo foram retirados pelas forças de segurança. O protesto, que tinha como alvo o governo de Vladimir Putin, foi reivindicado pelo grupo feminista Pussy Riot.
Três homens, todos vestidos de terno, e uma mulher, também de gravata, invadiram o gramado do Luzhniki enquanto a Croácia armava um contra-ataque. De acordo com o Pussy Riot, os protestantes representavam as forças policias russas.
Um dos invasores tentou abraçar o zagueiro Lovren, que chegou a ser puxado pelo braço, e demonstrou enorme descontentamento. Os seguranças logo entraram no gramado atrás dos invasores. Um deles se jogou no chão e se recusou a se levantar. Acabou deixando o campo arrastado. Cerca de um minuto depois, o jogo foi retomado, com a França vencendo por 2 a 1. Nos minutos seguintes, os franceses fizeram mais dois gols e caminharam para a vitória por 4 a 2 e o título.
O Pussy Riot, que assumiu a ação, é um grupo de punk-rock feminista russo que se tornou conhecido por realizar mobilizações, conhecidas como flash mobs, de provocação política, especialmente em Moscou. O grupo protesta contra regularmente contra a legislação russa tida como machista e contra o líder Vladimir Putin.
Depois da invasão, o grupo publicou em suas redes sociais um comunicado, em russo, no qual explica a invasão. Ali, listou exigir a liberação de todos os presos políticos, o fim das prisões "ilegais" em protestos e a possibilidade de uma real oposição política. Além disso, o Pussy Riot exige que a Rússia pare de "fabricar" casos criminais.
Em nota, o comitê organizador disse que o incidente está atualmente sendo investigado pelas autoridades. "Outras declarações serão feitas no devido tempo, após consulta às autoridades", ressaltou o órgão.
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