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Coutinho voa mais uma vez e se consolida como um dos melhores da Copa

Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Luiza Oliveira e Ricardo Perrone

Do UOL, em Moscou (Rússia)

27/06/2018 16h51

Philippe Coutinho é candidato a craque da primeira fase da Copa do Mundo. Com mais uma excelente atuação na vitória do Brasil contra a Sérvia, no 2 a 0 desta quarta-feira (27), o meio-campista se transformou no único atleta da competição a ter feito um gol ou dado uma assistência nas três partidas da primeira fase.

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Com mais de 30 quilômetros percorridos no total, ele é, de longe, o atleta que mais correu em todo o time. Os ótimos números não param por aí, de acordo com o levantamento da Fifa. O camisa 11 só fica atrás de Neymar em diversos quesitos chaves para a criação da equipe: é o segundo que mais dribla, segundo que mais dá passe para finalização, o segundo que mais criou chance de gol e o segundo que mais chutou, à frente, inclusive, de Gabriel Jesus.

A excelente trajetória de Coutinho começou na estreia do Mundial. Com um gol que é sua marca registrada, puxando para o meio e batendo no ângulo, ele foi eleito o melhor da partida e só não foi o homem da vitória porque a Suíça conseguiu o empate.

Depois, contra Costa Rica, apareceu nos acréscimos, dentro da área, como se fosse um camisa 9, para abrir o placar e tirar a pressão da equipe brasileira. O gol decisivo no triunfo por 2 a 0 e outra ótima atuação lhe deram o segundo troféu de melhor do jogo.

Substituído aos 35 minutos do 2º tempo nesta quarta, ele saiu aplaudido pelos quase 45 mil torcedores que foram ao estádio do Spartak, em Moscou. Desta vez, sua contribuição decisiva foi para colocar Paulinho, seu companheiro de Barcelona, na cara do gol. De biquinho, por cobertura, o meio-campista abriu o placar.

Hoje titular absoluto, Coutinho não começou a Era Tite como dono da posição. Ele foi um dos últimos a convencer o treinador que merecia a vaga. No começo da trajetória, atuava aberto pela direita e era considerado reserva de Willian, assim como na Era Dunga.

Seu ótimo desempenho mudou essa condição e fez Tite, inclusive, estudar uma maneira de escalar a equipe com os dois sendo titulares. A solução foi colocar Coutinho mais centralizado, caindo pela esquerda e servindo de apoio a Neymar, que ele conhece desde as competições de base da seleção brasileira.