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Copa 2018

Mesmo sem convencer, Dinamarca tenta encaminhar vaga contra a Austrália

O criativo meia Eriksen é a esperança de uma Dinamarca que fez um jogo ruim na estreia - Marcos Brindicci/Reuters
O criativo meia Eriksen é a esperança de uma Dinamarca que fez um jogo ruim na estreia Imagem: Marcos Brindicci/Reuters

Do UOL, em São Paulo

20/06/2018 21h00

Entre os times que venceram na primeira rodada da Copa do Mundo, certamente a Dinamarca teve um dos piores desempenhos. Apesar da vitória por 1 a 0 sobre o Peru, a equipe europeia foi amplamente dominada pelos sul-americanos e só não saiu derrotada pela falta de pontaria do rival e pela grande atuação do goleiro Schmeichel. Nada disso impede, porém, que a seleção dinamarquesa encaminhe sua classificação no grupo C já nesta quinta (21), diante da Austrália, às 9h (de Brasília).

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As duas seleções se enfrentam em Samara em um duelo crucial para as pretensões de ambas. Se vencer os australianos, a Dinamarca chega a seis pontos e dificilmente fica fora das oitavas de final – se o Peru não vencer a França mais tarde, no mesmo dia, a vaga fica matematicamente garantida. Do outro lado, uma derrota virtualmente elimina a Austrália.

Ao contrário dos dinamarqueses, a Austrália fez uma primeira rodada para se animar. Apesar da derrota por 2 a 1 para a favorita França, a seleção da Oceania conseguiu frustrar o talentoso ataque rival pela maior parte do jogo e teve chances até de sair vencedora com seu jogo físico e direto, explorando cruzamentos e jogadas em velocidade.

Os dois times, aliás, deverão protagonizar um duelo bastante duro em Samara. Se a Austrália tem muita imposição física na marcação e um ataque que vai bem no jogo aéreo, a Dinamarca tem uma das equipes mais altas da Copa e também não fica atrás quando o assunto é força física.

O contraponto para esse estilo é o talentoso meia Christian Eriksen, do Tottenham, responsável por ditar o ritmo dinamarquês. Foi dele a assistência para o gol de Poulsen contra os peruanos, em uma das únicas jogadas de perigo da seleção europeia naquela partida.

A Austrália não tem nem de longe um meia criativo como Eriksen, mas aposta suas fichas na liderança do volante Jedinak, capitão e destaque do time. Há pressão para que o técnico Bert van Marwijk escale na frente o veterano Tim Cahill, especialista em jogadas aéreas e que busca marcar pela quarta Copa seguida, mas a tendência é que o "tanque" Andrew Mabbout mantenha sua posição no comando do ataque.

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