Ativista gay é preso e logo em seguida solto por protestar em Moscou

Um famoso ativista dos direitos LGBTs foi preso e logo em seguida solto ao protestar horas antes da abertura da Copa do Mundo, na Rússia, nesta quinta-feira (14).
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O britânico Peter Tatchell foi pego segurando uma placa, na Praça Vermelha, em Moscou, com os dizeres: “Putin não age contra a tortura da população gay da Chechênia”. Vários vídeos e fotos circularam nas redes sociais.
Após pouco tempo de protesto, diversos policiais se aproximaram do ativista e o levaram para um veículo policial que estava estacionado próximo ao local. Depois de questionarem Peter, eles o levaram embora.
Segundo as postagens que foram feitas em sua conta oficial no Twitter, ele foi detido e levado a Delegacia de Polícia de Tverskaya. Horas depois, Peter escreveu que havia sido liberado.
“Falei com o general do consulado e fui muito bem tratado. Obrigado por todas as mensagens de bons votos. Vamos lembrar a terrível situação dos LGBTs na Rússia e na Chechênia”, escreveu um associado de Tatchell, que cuida de suas redes sociais.
Mais tarde, o próprio Peter comentou do assunto em seu micro-blog. “Acabei de sair da delegacia em Moscou. Tenho que comparecer em tribunal no dia 26 de junho, por ter sido acusado de violar a Lei Federal 54 e o Decreto Presidencial 202, que proíbe protestos perto do Kremlin e durante a Copa do Mundo. Solidariedade ao gays russos e chechenos”, completou.
Ele poderá ter que pagar uma multa de mais de 300 dólares por realizar manifestação não autorizada.
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