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Copa 2018

Marcelo explica diferenças entre Tite e Zidane e conta lições do 7 a 1

Marcelo arruma o cabelo durante entrevista coletiva na seleção brasileira - Pedro Martins / MoWA Press
Marcelo arruma o cabelo durante entrevista coletiva na seleção brasileira Imagem: Pedro Martins / MoWA Press

Danilo Lavieri, Dassler Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone

Do UOL, em Londres (ING)

07/06/2018 14h47

Treinando há mais de uma semana sob o comando de Tite na preparação para a Copa do Mundo, Marcelo explicou que a principal diferença entre o papel que desempenha na seleção brasileira e no Real Madrid está na parte defensiva.

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O lateral esquerdo disse que tinha mais liberdade para jogar com Zinedine Zidane no time espanhol e que precisa marcar mais quando está vestindo a camisa amarela.

“É diferente, porque o Zidane fazia um esquema diferente. Na seleção, o lateral direito, o Danilo, sobe e eu fecho pelo meio, perto da área. No Real, eu vou como ponta, então tem um volante que fica, que é o Casemiro. Na seleção, a tática não é essa, é outra. Neste aspecto eles são diferentes. Preciso pegar o último homem e fechar aqui na seleção”, explicou.

O lateral esquerdo é um dos remanescentes do 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da última Copa do Mundo, ao lado de nomes como Fernandinho, Paulinho e Willian. Segundo ele, é importante que todos que passaram por aquela situação consigam tirar aprendizados para evitar que uma trágica derrota se repita.

Na visão dele, é importante usar a experiência para poder praticar o lema que se tornou cada vez mais comum na seleção brasileira: “saber sofrer”.

“Eu sempre tiro as coisas boas, né? Trago para a minha vida e uso as coisas ruins para melhorar. A outra Copa foi horrível. Todos os brasileiros se sentiram tristes com o que aconteceu. Temos que viver. Vamos ter outra oportunidade agora e sabemos a pressão que é. É ter a cabeça tranquila e, na minha opinião, não pensar o que aconteceu. E é pensar no agora”, analisou.

“Não acho que tenha sido só com aquela derrota [que o time aprendeu a sofrer]. Os jogadores vão aprendendo, jogam em grandes times no Brasil e na Europa e vão aprendendo. Hoje, o Tite ajudou bastante a seleção brasileira. Ele sempre fala que vão ter períodos dentro do jogo em que a gente vai ter que sofrer. Não somos máquinas, não vamos atacar 90 minutos. É normal. Com o tempo a gente vai aprendendo isso”, completou.

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