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Copa 2018

Tite volta a falar de ação de patrocinador da CBF e pede "senso de equipe"

Técnico Tite e Neymar se abraçam em Brasil x Croácia - Andrew Boyers/Action Images via Reuters
Técnico Tite e Neymar se abraçam em Brasil x Croácia Imagem: Andrew Boyers/Action Images via Reuters

Danilo Lavieri, Dassler Marques e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em Liverpool

03/06/2018 14h31

Tite voltou a falar sobre o problema que encontrou na ação da Mastercard, patrocinadora da seleção brasileira. A empresa prometeu 10 mil pratos de comida para entidades que ajudam pessoas carentes a cada gol de Neymar e Messi na Copa do Mundo. Depois da vitória por 2 a 0 sobre a Croácia, o treinador repetiu o discurso do dia anterior e pediu um "ajuste" na campanha. 

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“Vou reiterar aquilo que falei. Bonita, solidária, altiva a ideia. Porém, precisa ter a relação da construção de uma equipe toda. Minha sugestão para Mastercard: faça para a equipe toda. Precisa do Vini (assessor), do roupeiro, do segurança. É desumano para o cara ter essa cobrança individualmente. Para o Messi, para o Neymar. Tem de ser ele para gerar benefício para outros? Senso de equipe, não egoísmo”, afirmou.

No último sábado, Tite havia sido questionado por um repórter inglês da Sky Sports sobre o tema e explicou que não considerava justa a ação. Na primeira semana de preparação da seleção na Granja Comary, a Mastercard havia ativado o seu patrocínio ao estender um bandeirão com mensagens de apoio aos jogadores feita por torcedores.

Neste domingo, curiosamente, Neymar foi a grande estrela do primeiro amistoso do Brasil durante o período de preparação para a Copa do Mundo. Depois de cerca de três meses afastado dos gramados por lesão, ele saiu do banco para mudar o sistema e desequilibrar com uma grande jogada individual que terminou com um golaço. 

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