Tite vê queda de R. Augusto e fala em Marquinhos reserva: "dói o coração"

A saída de Renato Augusto da equipe e a opção por Thiago Silva e não Marquinhos foram assuntos importantes na entrevista coletiva de Tite, neste sábado, em Liverpool. Na véspera do amistoso com a Croácia, o treinador disse que a troca na zaga "dói o coração" e contou sobre sua conversa com Renato Augusto.
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"Eles competem. E depois é o treinador que tem que definir quem vai jogar. O Renato baixou por alguns aspectos: China, nível de treinamento, alguns problemas de pancada...e ele vem recuperando e caiu [dores no joelho]. O Fernandinho está em alto nível, entrou bem. É só avião. 'Renato...vem cá: qual é o primeiro objetivo nosso? Retomar o padrão Renato. E isso os treinamentos vão te dar. E ele concordou. E ele me dá informações. No final do ano, ele não teve férias. Para que tivesse uma melhor condição e está no ritmo e retomando melhor. A expectativa é que ele volte melhor. Não posso expor essa evolução em um amistoso", contou Tite.
Já sobre Fernandinho, que assume a vaga no meio-campo, o treinador explicou: "ele te remete a uma característica que já era do Atlético-PR, do Shakhtar, mas que tem o DNA do passador, do articulador. Ele dá um poder de marcação, sim, para uma liberdade para o Marcelo e para o atacante de lado esquerdo", comentou ainda o treinador.
"Muito difícil (escolher o Thiago Silva). Se a gente pegar a minutagem, o Miranda tem 1200 minutos, o Marquinhos quase 1100, o Thiago 700 e poucos. No último momento, veio o Thiago. Todos os três estão em ótimo nível, e o Marquinhos tinha sentido, não tinha a performance normal. Entrou o Thiago e jogou muito. Às vezes dói o coração. E essa foi uma decisão muito, muito difícil. Qualquer um dos três seria justo. O Miranda deu sequência, não abriu brecha. São decisões que precisaria preterir o outro. Marquinhos sabe o respeito pessoal e profissional que eu tenho por ele".
Confira mais respostas da entrevista coletiva de Tite:
Firmino atrás de espaço
Há uma competição e o Gabriel está arrebentando. E ele está botando pressão. No 5 a 2 contra a Roma ,eu assisti ao jogo aqui. Primeira vez que eu assisti ao jogo todo tempo de pé. E só me sentei no intervalo. Ele tem virtudes, qualidades e por isso é convocado. A qualquer momento ele pode entrar. Menos pelo lado. Porque ele é melhor como central.
Bola parada decisiva
A gente fez bola parada de um lado e do outro (reservas) porque é posicional. Todas têm sido decisivas. Todas as bolas paradas são decisivas. O 1 a 0, 2 a 1 ou 1 a 1, vai ser gol de bola parada. A nossa comissão fez esse estudo. Depois isso, os emocionais afloram. As pressões afloram. E você sair na frente... posse de bola tem que estar associada à conclusão, chute a gol e tem que ser medida até sair o primeiro gol. E aí ela é considerada.
Filho auxiliar na comissão técnica
Ele sabe que desde o início ele vai carregar o peso de ser o filho do Tite. Mas ele não é o filho. Ele é o Matheus. Ele ficou quatro anos estudando, garimpou, teve técnicos que proporcionaram para ter estágios. Ele foi à luta para estar e merece estar onde está. Não foi guinado. Ele me dá uma sustentação como ser humano também. E me orgulha para caramba. Mas sabendo que eu vou ser cobrado em cima disso.
Daniel Alves seria o capitão
O Dani era o capitão. E fica aqui uma mensagem para ele: por essa experiência, know how, é importante. Vai continuar o rodízio. Mas também atletas que tenham mais experiência. Que estejam calejados com esse nível e vão ser os mais utilizados.
Treinamentos muito intensos
Eu não fui um jogador de alto nível, mas eu pensava. 'Eu vou fazer o meu melhor e vou dentro'. Todos os treinamentos são para buscar uma titularidade ou evoluir. E precisa ser assim. Ah, corre o risco de machucar? Corre! O risco de se machucar corre mais em se poupar do que com os movimentos naturais e competitivos. E isso é padrão de excelência.
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