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Copa 2018

Seleção rompe tradição em numeração por fidelidade de jogadores a clubes

Thiago Silva usa a camisa 2 no Paris Saint-Germain e repetirá a numeração com a seleção brasileira na Copa do Mundo - Julian Finney/Getty Images
Thiago Silva usa a camisa 2 no Paris Saint-Germain e repetirá a numeração com a seleção brasileira na Copa do Mundo Imagem: Julian Finney/Getty Images

Danilo Lavieri, Dassler Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone

Do UOL, em Liverpool (Inglaterra)

02/06/2018 04h00

Assim que a seleção brasileira entrar em campo neste domingo (3), o torcedor verá a base da equipe que disputará a Copa do Mundo a partir do dia 17. Com exceção da ausência de Neymar, em reta final de recuperação de uma cirurgia no pé e com participação prevista para o segundo tempo, o time que encara a Croácia, em Liverpool, será aquele que em breve se repetirá na boca dos brasileiros.

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Serão dois amistosos para que a torcida se familiarize com a formação – um outro no dia 10, contra a Áustria, em Viena. Mas o público também terá que se acostumar com outra situação. Ao contrário de outras copas, desta vez a tradicional numeração de 1 a 11 será parcialmente modificada.

As mudanças começam logo na zaga. Com Thiago Silva optando por herdar o número 2 do lesionado Daniel Alves, Danilo usará a 14. Marcelo, como de costume no Real Madrid, terá a 12 nas costas. No meio, Fernandinho com a 17 e Paulinho com a 15 confirmam o rompimento com a tradição dos últimos mundiais.

Outros nomes que podem pintar no time titular também terão números fora dos padrões antigos de Copa: Marquinhos com a 13 e Willian vestindo a 19.

Numeração da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2018 - Divulgação/CBF - Divulgação/CBF
1 a 23: Confira a númeração da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia
Imagem: Divulgação/CBF

As escolhas foram feitas pelos jogadores, em alinhamento com a comissão técnica. Titulares como Thiago Silva, Marcelo e Paulinho optaram pelos números com a intenção de fidelizar a “marca” que já vestem respectivamente em Paris Saint-Germain, Real Madrid e Barcelona. Os principais atletas não queriam perder o vínculo e a identificação.

Em 2014, no time que iniciou a Copa no Brasil, apenas o goleiro Júlio César fugia dos padrões – vestindo a 12. Já em 2010, a escalação ia do 1 ao 11. Em 2006, Gilberto Silva vestia a 17.

Em 2002, no ano do penta, apenas Kleberson e seu número 15 quebraram a tradição, uma vez que o volante ganhou a vaga entre os titulares na reta final.

Já com a numeração definitiva para a Mundial, a seleção entra em campo neste domingo. Após o jogo contra a Croácia, o time de Tite encara a Áustria no dia 10. No dia 17, já em Rostov, na Rússia, o grupo pega a Suíça na estreia da Copa inicia a caminha para tentar eternizar a nova numeração na história.

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