Prestigiado mundialmente, Tite chega à Copa como novato entre favoritos

À frente da seleção brasileira, Tite venceu 15 dos 19 jogos que disputou, empatando três e perdendo apenas um amistoso. Em dois anos de trabalho, classificou uma questionada seleção nas Eliminatórias com rodadas de antecipação, retomou o prestígio do Brasil no mundo do futebol e elevou seu status no cenário internacional. Ainda assim, às vésperas da Copa na Rússia, precisa encarar outro obstáculo: a falta de experiência em um Mundial.
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Entre os técnicos das seleções apontadas como favorita, Tite é o novato da turma. Além do pouco tempo no comando do Brasil, nunca participou efetivamente de uma Copa do Mundo, seja como jogador ou técnico.
Joachim Löw, na Alemanha, vai para o seu terceiro Mundial. Na França, Didier Deschamps chega à sua segunda Copa como técnico – além do título de 1998 como jogador.
O espanhol Julen Lopetegui debuta à beira do gramado, mas fez parte da delegação de 1994 e já conhece o torneio. Mesma situação vive o inglês Gareth Southgate, com 1998 e 2002 no currículo dentro das quatro linhas.
Com exceção do tetracampeão Taffarel, toda a comissão técnica de Tite também estará pela primeira vez em um torneio deste porte. A falta de experiência é assumida, mas não chega a preocupar. Ao menos no discurso.
“Tem uma realidade que está aí, todos nós somos novos de seleção. Temos nossas dificuldades, talvez falta de experiência em seleção. Mas estamos preparados. Quanto a profissionais que possam vir a estar aqui. Conversamos com muitos profissionais antes de estarmos aqui. Absorvemos todas as informações possíveis e imagináveis. Ex-jogadores, jogadores. Para que a gente possa estar preparado para tudo o que vier. Estamos seguros com relação a essas questões. Vamos criar nossa dinâmica, nossos processos, para estarmos bem cada vez mais”, comentou o coordenador da seleção, Edu Gaspar.
Experiência com campeões mundiais
A ideia de se aproximar de nomes com extrema vivência e sucesso em Copas foi uma das táticas de Tite para minimizar a falta de experiência no maior desafio da carreira.
Desde 2016, de olho na vaga carimbada para a Rússia, o treinador buscou visitar e receber ex-jogadores e ex-treinadores da seleção.
“Eu digo que o Tite está preparado justamente por isso. Ele procurou se cercar de todas as informações possíveis, visitar quem já esteve em Copas. Está informado do que fazer, onde não pode errar. Tudo. Tenho certeza que ele encontrou um equilíbrio. A seleção tem plenas condições para brigar por tudo, por título. Agora é questão de jogo. Mas a coisa vem sendo bem preparada”, comentou o técnico do tetracampeonato mundial, Carlos Alberto Parreira.
Além dele, Tite visitou Gérson, Zagallo e Jorginho, além do falecido Carlos Alberto Silva, técnico da seleção brasileira entre 1987 e 1988.
No próximo domingo (3), já em ritmo de Copa do Mundo, o comandante da seleção inicia a caminhada para espantar a falta de experiência. O grupo brasileiro encara a Croácia, em Liverpool, no primeiro amistoso pré-Mundial. A equipe ainda joga no dia 10, em Viena, contra a Áustria. A estreia na Copa será dia 17, contra a Suíça, em Rostov.
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