Dependente? Lesão dá nova chance de seleção provar que há vida sem Neymar

Minutos antes de a bola rolar para o fatídico 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014, a seleção brasileira escutava o hino nacional e deixava claro o tamanho do baque sofrido nas quartas de final. Emocionados, o goleiro Júlio César e o zagueiro David Luiz seguravam uma camisa do craque, que desfalcava o time contra a Alemanha após sofrer uma forte pancada nas costas diante da Colômbia. Tudo que Tite e comissão técnica não querem para 2018 é uma dependência excessiva do camisa 10 e um abalo emocional grande por qualquer coisa que envolva a grande estrela do grupo.
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O primeiro teste em cenário semelhante mostrou saldo positivo. Sem Neymar, o Brasil venceu a Alemanha na casa da seleção adversária, em março, e teve bom desempenho contra a Rússia, em Moscou, na mesma data Fifa.
A fase final da recuperação do camisa 10 fez com que a equipe realize mais uma partida sem seu principal jogador – ao menos durante os primeiros 45 minutos. É mais uma chance de a seleção espantar a dependência que Tite e seus auxiliares tanto temem.
Logo no primeiro dia de trabalho, o coordenador de seleções, Edu Gaspar, abordou o assunto e a preocupação com toda pressão que envolve Neymar em seu retorno após um problema no pé direito.
“Vamos criar uma base para que ele possa ganhar de novo a confiança e vá subindo sem pressão exagerada quanto ao seu desempenho”, disse Edu.
E o que se viu nas primeiras semanas de treino foi exatamente uma seleção conseguindo trabalhar normalmente e desviando o foco da pressão em Neymar.
Na última quinta (31), Tite deixou o camisa 10 na reserva e repetiu o time que suportou bem sua ausência em março – com Danilo substituindo o lesionado Daniel Alves.
No meio, Philippe Coutinho fez a função de Neymar, atuando pela faixa esquerda de ataque, enquanto William assumiu o lado direito. Fernandinho fez companhia a Casemiro e Paulinho na parte mais recuada.
A pouco mais de duas semanas do Mundial, Tite encara a Croácia no domingo (3), em Liverpool, para reforçar a nova tendência e a evolução mental da seleção brasileira.
Com Neymar ainda longe dos 100%, a equipe ainda joga no dia 10, em Viena, contra a Áustria. A estreia na Copa será dia 17, contra a Suíça, em Rostov. A expectativa é que o jogador atinja seu auge físico e técnico até as oitavas de final, previstas para o início de julho.
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