Guerrero demonstra confiança na Justiça suíça para se juntar à seleção
Paolo Guerrero confia que a Justiça comum da Suíça pode liberá-lo para disputar a Copa do Mundo 2018. Em entrevista à BBC, o jogador voltou a se dizer injustiçado e agradeceu pelo apoio de todos.
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“Eu continuo aqui, treinando, porque estamos apelando junto ao Supremo Tribunal Federal suíço. Eu creio na Justiça suíça. Tivemos uma reunião com o senhor [Gianni] Infantino [presidente da Fifa]. Pode ser que a decisão saia muito rápido e, se Deus quiser, eu poderei me integrar à seleção para o Mundial”, disse o atacante.
“O Peru conseguiu essa classificação depois de 36 anos, e seria muito triste não poder estar e ser parte da seleção. A seleção do Peru é como uma família, e seria muito triste não ser parte dela, como capitão. Fui injustamente punido”, acrescentou.
Os capitães das seleções da França, Dinamarca e Austrália – rivais do Peru no grupo C da Copa do Mundo – assinaram uma carta enviada à Fifa na qual pediam a liberação de Guerrero para disputar o torneio.
O goleiro francês Hugo Lloris, do Tottenham, o zagueiro dinamarquês Simon Kjaer, do Fenerbahce, e o volante australiano Mile Jedinak, do Aston Villa, sugerem à entidade que a pena de Guerrero seja cumprida apenas após a Copa do Mundo.
“Estou muito agradecido aos capitães da França, Dinamarca e Austrália por apoiarem esta causa. Isso pode acontecer a qualquer jogador. O apoio incondicional que estão me dando no Peru também é incrível”, exaltou o atacante.
“Não tenho por que ingerir um mate de coca porque não me melhoraria o desempenho. Ainda mais com a oportunidade que tínhamos, faltando duas partidas para classificar ao Mundial. Eu não teria por que ingerir uma substância proibida que poderia prejudicar minha carreira”, concluiu Guerrero na entrevista.
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