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Copa 2018

Rabiot foi "extremamente infantil" ao recusar lista de espera, diz Thuram

Adrien Rabiot, meio-campista da seleção de França - Franck Fife/AFP Photo
Adrien Rabiot, meio-campista da seleção de França Imagem: Franck Fife/AFP Photo

Do UOL, em São Paulo

28/05/2018 12h06

Adrien Rabiot se recusou a integrar a lista de suplentes da seleção francesa para a Copa do Mundo. A atitude gerou polêmica na França e, agora, o ex-lateral da França e campeão da Copa do Mundo de 1998 Liliam Thuram fez duras críticas ao volante.

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"É pretensioso, extremamente infantil e pouco profissional, para mim é apenas surreal, na verdade, o que ele fez", disse Thuram ao La Provence

A revelação da recusa foi feita pelo próprio técnico da França Didier Deschamps. O treinador revelou que recebeu um email do volante do PSG dizendo que não estava preparado para fazer parte da lista de reservas, abdicando da vaga, caso algum jogador se machucasse ou fosse cortado por alguma outra razão.

Rabiot não foi convocado para a Copa. Em seu lugar, Deschamps optou pelo volante do Sevilla Steven Nzonzi. A principal justificativa do treinador para a ausência do volante do PSG foi a de que Rabiot não fez boas partidas com a camisa da seleção francesa.

"Há um treinador que faz escolhas e acho que devemos respeitá-las. E o que é engraçado é que o Rabiot joga em um time muito grande. Então, isso significa que quando ele joga, o treinador escolhe não colocar outros jogadores em campo. Estes jogadores, que estão no banco ou na arquibancada, também podem dizer: 'Escute, eu não quero estar na arquibancada ou no banco, estou saindo", finalizou o ex-lateral.

As críticas já eram esperadas pelo próprio Rabiot. Em texto publicado no Instagram, o volante admitiu a recusa e disse não ser imaturo.

"Suspeitei do impacto que minha decisão teria, mas me recuso a ser caricaturado como um jovem jogador imaturo, incapaz de medir o alcance de suas ações."

"Se eu decidi ficar de fora da lista de suplentes, é porque considero que a escolha do treinador não faz qualquer sentido. Por todos estes anos, a mensagem tem sido clara: é a performance em clubes que abre portas para a seleção da França."

Na França, Thuram jogou no Monaco (1991-96), mas passou boa parte de sua carreira na Itália, primeiro no Parma (96-01) e depois na Juventus (06-08). Encerrou a carreira no Barcelona, em 2008. Pela França foi campeão da Copa de 1998 e da Eurocopa de 2000. É considerado um dos maiores jogadores da história do futebol francês.

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