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Argentina recomenda vacina contra sarampo para quem for à Copa na Rússia

"É fundamental que o vírus não circule novamente na Argentina", diz ministério da saúde local - Axel Alexander/Folhapress
'É fundamental que o vírus não circule novamente na Argentina', diz ministério da saúde local Imagem: Axel Alexander/Folhapress

Da EFE, em Buenos Aires

23/05/2018 22h06

O Ministério da Saúde da Argentina recomendou a vacinação contra o sarampo para aqueles que viajarem à Rússia para assistir à Copa do Mundo, de acordo com um comunicado divulgado pela Associação de Futebol da Argentina (AFA) nesta quarta-feira.

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"Embora a vacina não seja uma exigência necessária para entrar na Rússia, é fundamental que o vírus não circule novamente na Argentina e, assim, poderemos proteger as pessoas que não estão vacinadas", afirma o comunicado.

O texto recomenda que a vacina seja aplicada pelo menos dez dias antes da viagem para o país que vai sediar a Copa, com um alerta para a data de início da competição: dia 14 de junho.

Ainda segundo o comunicado, as autoridades de saúde "alertaram para a circulação do vírus na Europa e a presença de pessoas de diversos países, o que poderia aumentar a possibilidade de contágio", e ressaltaram que, no ano passado, cerca de 21 mil pessoas contraíram sarampo na Europa.

"No decorrer deste ano, a situação está longe de ser controlada tanto na Europa quanto em outras regiões do mundo, como na América", afirmou o Ministério da Saúde.

No final de março, o governo de Buenos Aires confirmou que um bebê de oito meses contraiu sarampo, sendo assim o primeiro caso autóctone deste vírus registrado na Argentina em quase duas décadas.

No entanto, de acordo com as autoridades de saúde argentinas, casos vindos de outros países foram registrados nos últimos anos, devido à alta circulação do vírus em outras regiões. O maior surto aconteceu em 2010, após a Copa do Mundo na África do Sul, com 17 casos diagnosticados.

Outra recomendação do Ministério da Saúde argentino foi a vacinação contra a gripe para maiores de 65 anos, crianças de 6 a 24 meses, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

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