Hotel rebate Guerrero e se isenta de responsabilidade por caso de doping

O Swissôtel Lima divulgou comunicado oficial nesta quarta-feira para comentar as acusações referentes ao doping de Paolo Guerrero, atacante do Flamengo e da seleção peruana.
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O local hospedou a seleção do Peru no fim de 2017. Segundo o próprio Guerrero, ali foi servido a ele um chá contaminado com a substância benzoilecgonina (metabólito da cocaína), que acabou detectado em um exame antidoping. O responsável pela infusão seria um funcionário do hotel.
Desde a acusação, o hotel tem recebido críticas e ameaças dos torcedores. Até mesmo o governo do Peru entrou em ação – à imprensa do país, a vice-ministra da Ordem Interna, Nataly Ponce, declarou que não serão toleradas “postagens incentivando saques” ao local nas redes sociais.
No comunicado que divulgou “à opinião pública” nesta quarta-feira, o Swissôtel Lima condenou os “ataques midiáticos” que vem recebendo, citando nominalmente Guerrero como responsável pelas acusações. No entanto, isentou-se de responsabilidade pela contaminação do chá.
“Nos últimos dias, temos sido objeto de ataques midiáticos iniciados por versões do senhor Paolo Guerrero González e de seu entorno, que afirmam que o staff do Swissôtel Lima havia se negado a colaborar nas investigações que se seguiram no processo em que ele havia se envolvido, em uma situação que lamentamos”, diz a nota.
“A respeito, devemos esclarecer que os serviços prestados pelo Swissôtel Lima à Federação Peruana de Futebol (FPF) foram executados cumprindo com rigor as exigências e os protocolos de segurança, nutrição e conforto exigidos pela mesma FPF nos diversos contratos assinados com ela”, acrescenta o texto.
Ainda de acordo com o comunicado, o hotel afirma que “todas as informações solicitadas pelo senhor Guerrero foram atendidas”, de forma a colaborar com sua defesa. Entre as informações cedidas, o hotel diz ter disponibilizado à FPF e ao próprio Guerrero as respostas a um questionário enviado pelo jogador, a relação de empregados que atenderam à seleção peruana nas datas em questão, e a permissão para entrevistas com funcionários. A nota diz que Guerrero não conseguiu identificar, entre os funcionários, quem teria servido o chá.
“Vale a pena esclarecer que, na área restrita designada à seleção, os alimentos e as bebidas que ingressam são previamente supervisionados e autorizados pela FPF”, apresenta o texto.
“Nossa organização realizou sua própria investigação interna, cujo resultado não respalda as acusações que vem realizando o senhor Guerrero”, acrescenta o texto, destacando sua “política de transparência e plena colaboração”.
Por fim, o estabelecimento, “em defesa de seu bom nome”, admite a possibilidade de iniciar “ações legais, cíveis e penais contra quem vem difamando e ameaçando nossa empresa, seus colaboradores e seus familiares”.
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