Jefferson lamenta lesão que o afastou e elogia Cássio: "Nada mais justo"
Ainda em 2016, uma lesão no tríceps selou o distanciamento entre Jefferson e seleção brasileira. Nesta terça-feira (15), um dia depois da convocação oficial para a Copa do Mundo de 2018, o goleiro do Botafogo elogiou os escolhidos de Tite para a posição: Alisson, Ederson e Cássio.
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“Justo, muito justo. São três grandes goleiros. Eu estava torcendo principalmente pelo Cássio, meu amigão fora de campo. Por tudo o que ele já conquistou no Corinthians, nada mais justo. Agora é torcer para esses meus companheiros”, disse o jogador ao SporTV. “Eu tive meus momentos bons na seleção brasileira, números muito bons. Depois da Copa de 2014 tive uma sequência muito boa na seleção, sempre sonhei em estar na Copa de 2018”, acrescentou.
“Mas em quatro anos muita coisa pode acontecer. Infelizmente, tive essa lesão em 2016, que acabou atrapalhando o meu momento tanto no Botafogo, quanto na seleção. Eu sofri bastante porque tinha que correr contra o tempo para estar na Copa de 2018. Estou consciente e tranquilo, sabendo que fiz o suficiente. Agora é torcer pelos nossos companheiros lá”, completou.
No Botafogo, Jefferson vinha em um revezamento com Gatito Fernández. No entanto, uma lesão no punho direito do goleiro paraguaio acabou por dar mais oportunidades ao brasileiro, que vê a disputa como positiva para o clube.
“Estou aproveitando a oportunidade. Sempre falei muito bem do Gatito, um grande goleiro que merece todo o reconhecimento no Botafogo. Mas tenho que estar preparado para as oportunidades e estou aproveitando. Quem tem a ganhar com isso é o Botafogo. Quando ele voltar, a gente vai dar uma dor de cabeça ao [Alberto] Valentim”, afirmou.
Jefferson deixa aberta a possibilidade de não se aposentar, mas diz que, por enquanto, a decisão de parar está mantida. “Tudo pode acontecer, é claro que a gente vai pensando jogo após jogo. Por enquanto, está mantida a aposentadoria. Estou pensando hoje no Botafogo e em classificar para uma Libertadores”, comentou.
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