Lesão de Daniel Alves gera novo atrito PSG x CBF e pessimismo permanece

A visita da CBF a Paris, na quinta-feira, para averiguar a situação de Daniel Alves, terminou em um novo conflito com o Paris Saint-Germain. A exemplo da lesão de Neymar, a entidade decidiu tomar conta do caso às vésperas da Copa do Mundo sem a participação efetiva do departamento médico do clube francês. A decisão foi a de realizar novos exames no jogador antes da convocação marcada para segunda-feira. Uma resposta foi prometida até o fim da noite de sexta-feira, mas o UOL Esporte apurou que a descrença de um cenário positivo para o lateral permanece no departamento médico da seleção.
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Em Paris, a CBF levou o médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, para comandar o caso. Após as conversas com PSG e Daniel Alves, exames complementares foram feitos no joelho direito do jogador. O resultado foi avaliado como impreciso por conta da quantidade de líquido no local lesionado. Um novo exame foi agendado para sexta-feira.
A primeira ressonância, conduzida toda pelo PSG, na quarta-feira, terminou com a constatação de “uma evidência de uma alta desinserção do ligamento cruzado anterior com uma entorse no póstero-externo”, de acordo com nota divulgada pelo clube.
Na comitiva da CBF não há dúvida quanto ao resultado. O que se discute é o tamanho da lesão, tendo como ponto principal a necessidade de uma cirurgia. Caso ela seja realizada, Daniel Alves está fora da Copa do Mundo.
O PSG comentou a Daniel Alves a probabilidade de cirurgia, mas também indicou a possibilidade de tratamento fisioterápico por 3 semanas antes da realização de um novo exame. O jogador preferiu a segunda hipótese se agarrando na perspectiva de reabilitação em curto período, ainda que remota.
PSG X CBF II
Pela diplomacia, a CBF também esteve representada em Paris pelo coordenador de seleções, Edu Gaspar. O tema é visto internamente como delicado por conta da repetição de um cenário conflitante na lesão de um jogador brasileiro do clube.
O caso Daniel Alves é o contrário de Neymar. Na ocasião, mesmo tendo ouvido do departamento médico do PSG a possibilidade de tratamento da lesão no pé direito sem cirurgia – o que permitiria a participação em jogos importantes do PSG no fim da temporada -, o camisa 10 não hesitou ao optar por uma operação sendo conduzida pela CBF, no Brasil. Ao clube francês coube a exigência da presença de um médico como acompanhante.
A opção de Neymar pela cirurgia e um período de três meses de recuperação com foco na Copa do Mundo geraram incômodo na comissão técnica do PSG. O treinador, Unai Emery, chegou a desmentir a informação de que o brasileiro iria operar e afirmar que uma decisão ainda precisaria ser tomada.
Daniel Alves trabalha com a possibilidade de cirurgia imediata, mas aguarda a resolução da CBF sobre o caso. Para agradar o PSG no momento, o jogador avisou que fará o tratamento em Paris, diferentemente de Neymar. No entanto, caso a cirurgia aconteça, a preferencia do jogador é por realizá-la com médicos de sua confiança em Barcelona.
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