Como o Brasil pode aumentar trauma mexicano na Copa e virar novo carrasco

O México tem enfrentado uma barreira nas Copas do Mundo: as oitavas de final. Presente nas últimas seis edições do torneio, a seleção sempre avançou da fase de grupos, mas parava logo na sequência. Agora, às vésperas do Mundial na Rússia, um forte candidato a novo carrasco desponta no caminho dos mexicanos: o Brasil de Tite.
Integrante do grupo F, o México terá pela frente na primeira fase a atual campeã Alemanha, a Suécia e a Coreia do Sul. Se não conseguir desbancar os favoritos alemães, brigará pela segunda vaga da chave. É aí que mora o perigo.
Caso corresponda ao favoritismo que lhe é dado, a seleção brasileira tem tudo para se classificar como líder do grupo E. Neste caso, as oitavas de final teriam o duelo entre Brasil e México.
Cientes do possível cruzamento, os mexicanos estão otimistas para a campanha deste ano. A equipe dirigida pelo colombiano Juan Carlos Osorio, ex-treinador do São Paulo, tenta mentalizar um caminho de sucesso na Rússia, mesmo que até parte de sua torcida duvide.
“Queremos ser campeões do mundo e é nisso que estamos focando. Não queremos estabelecer limites diante nós. Algumas pessoas criticam e dizem que não estamos sendo realistas, mas a verdade é que se você não sonha com algo grande, você é o primeiro a fazer as coisas darem errado”, opinou o experiente atacante Javier “Chicharito” Hernandez ao site da Fifa.
Se agora o Brasil é a ameaça mais real aos mexicanos, nas últimas seis edições eles tiveram cinco algozes nas oitavas de final: Holanda (2014), Argentina (2006 e 2010), Estados Unidos (2002), Alemanha (1998) e Bulgária (1994). A última vez que passou a barreira foi em 1986, em casa, quando superou os búlgaros nas oitavas, mas parou nos alemães, nos pênaltis, nas quartas.
E para sustentar o otimismo exibido por Hernandez, os mexicanos apostam na experiência que alguns nomes importantes do time têm acumulado no futebol europeu. Além do atacante, hoje no West Ham, destacam-se jogadores como Hirving Lozano (PSV), Miguel Layun (Sevilla), Raul Jimenez (Benfica), Jesus Corona, Hector Herrera e Diego Reyes, todos do Porto.
Além disso, Osorio usou no último ano 16 jogadores que estiveram presentes na Copa do Mundo disputada no Brasil, fortalecendo a base da seleção que por pouco não foi às quartas de final. A equipe vencia a Holanda até os 42min do segundo tempo, quando levou a virada e viu a classificação ir embora nos acréscimos. O México, agora, tenta ficar otimista. Mesmo com a chance de pegar o Brasil já nas oitavas.
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